A produção de catecolaminas pelo tecido renal e a cultura de células mesangiais é modulada diferencialmente pelo diabetes

Autor(es)

Roseli Peres Moreira ^[1] ; Nadia S. C. Bertoncello ^[2] ; Juliana Almada Colucci ^[3] ; Danielle Yuri Arita ^[4] ; Maria Claudina Camargo de Andrade ^[5] ; Fernanda Aparecida Ronchi ^[6] ; Tatiana Sousa Cunha ^[7] ; Dulce Elena Casarini ^[8]

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Medicina - Brasil

^[2] Universidade Federal de São Paulo. Instituto de Ciência e Tecnologia - Brasil

^[3] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Medicina - Brasil

^[4] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Medicina - Brasil

^[5] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Medicina - Brasil

^[6] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Medicina - Brasil

^[7] Universidade Federal de São Paulo. Instituto de Ciência e Tecnologia - Brasil

^[8] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Medicina - Brasil

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: J. Bras. Nefrol.; v. 43, n. 4, p. 510-519, 2021-05-31.

Resumo

Resumo Introdução: Segundo a Federação Internacional de Diabetes, o número de pessoas com diabetes mellitus pode chegar a 700 milhões em 2045. As catecolaminas estão envolvidas na regulação de várias funções renais. Este estudo investiga os efeitos da hiperglicemia no metabolismo das catecolaminas no tecido renal de ratos controle, diabéticos e diabéticos tratados com insulina, tanto in vivo como in vitro. Métodos: Os ratos Wistar-Hannover machos foram randomizados em: grupos controle, diabéticos e diabéticos tratados com insulina. O diabetes foi induzido por uma única injeção de estreptozotocina, e o grupo diabético tratado também recebeu insulina. Após 60 dias, sangue e tecido renal dos grupos foram coletados para quantificação de catecolaminas e cultura de células mesangiais. Resultados: ratos diabéticos apresentaram peso corporal mais baixo, hiperglicemia, e aumento da ingestão de água e diurese. Ademais, o diabetes promoveu uma redução acentuada na depuração de creatinina comparado com o grupo controle. Quanto aos extratos de rim total, ambos os grupos diabéticos (tratados/não tratados) tiveram redução significativa na concentração de noradrenalina. Na cultura de células mesangiais, a concentração de catecolaminas foi menor no meio de cultura do que no compartimento intracelular para todos os grupos. Níveis médios de noradrenalina, adrenalina e dopamina estavam aumentados no grupo diabético. Conclusão: O principal achado deste estudo foi que 8 semanas de indução de diabetes alteraram o sistema catecolaminérgico renal de maneira muito específica, já que a produção de catecolaminas no tecido renal excisado de ratos diabéticos foi modulada diferencialmente comparada com produção e secreção por células mesangiais cultivadas. (AU)

• Processo FAPESP: 08/51552-5 - Efeitos do diabetes melito no metabolismo das catecolaminas em celulas mesangiais de ratos.
• Beneficiário: Roseli Peres Moreira Silvério
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado