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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Lutas negras no largo da Banana

Texto completo
Autor(es):
Renata Monteiro Siqueira [1]
Número total de Autores: 1
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo - Brasil
Número total de Afiliações: 1
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Tempo Social, revista de sociologia da USP; v. 33, n. 3, p. 281-300, 2022-01-07.
Resumo

Resumo O largo da Banana, associado aos primórdios do samba paulistano, é tido por território negro de resistência pretérita e antinômica à “modernidade”. Cotejando essa construção simbólica com documentos que lhe deram base, sugiro que ele abrigou lutas negras heterogêneas e posteriores à origem do samba. Inquiro expectativas de raça, classe e cultura que informaram a produção de um acervo do mis-sp e estudos que o mobilizaram a partir dos anos 1970, enredados nos debates sobre autenticidade, cultura negra e relações raciais. Analiso o discurso dos carnavalescos sobre o “berço” do samba à luz de ambições profissionais, por prestígio e respeitabilidade, laterais aos interesses dos pesquisadores, mas centrais para como eles significavam sua história. (AU)

Processo FAPESP: 16/26239-8 - O viaduto e o samba: o Largo da Banana, urbanização e relações raciais em São Paulo
Beneficiário:Renata Monteiro Siqueira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado