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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Doenças crônicas não transmissíveis considerando determinantes sociodemográficos em coorte de idosos

Texto completo
Autor(es):
Diego Salvador Muniz da Silva [1] ; Daniela de Assumpção [2] ; Priscila Maria Stolses Bergamo Francisco [3] ; Mônica Sanches Yassuda ; Anita Liberalesso Neri [5] ; Flávia Silva Arbex Borim
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual de Campinas. Programa de Pós-Graduação em Gerontologia da Faculdade de Ciências Médicas - Brasil
[2] Universidade Estadual de Campinas. Programa de Pós-Graduação em Gerontologia da Faculdade de Ciências Médicas - Brasil
[3] Universidade Estadual de Campinas. Programa de Pós-Graduação em Gerontologia da Faculdade de Ciências Médicas - Brasil
[5] Universidade Estadual de Campinas. Programa de Pós-Graduação em Gerontologia da Faculdade de Ciências Médicas - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Rev. bras. geriatr. gerontol.; v. 25, n. 5 2021-04-27.
Resumo

Resumo Objetivo Analisar as diferenças entre as proporções de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), em dois momentos, em uma coorte de idosos a partir de determinantes sociodemográficos. Método Trata-se de estudo longitudinal retrospectivo com dados obtidos do Estudo FIBRA linha de base (2008-2009) e seguimento (2016-2017). O teste de McNemar foi utilizado para comparar as frequências de DCNT segundo sexo, idade e escolaridade, com nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados A amostra foi composta por 453 idosos (idade média 72±5,2 anos; 69,4% do sexo feminino). Observou-se aumento nas proporções de hipertensão arterial (64,4% versus 71,1%) e diabetes mellitus (21,9% versus 27,5%) no período estudado, e redução nas de doença reumatológica (43,6% versus 35,8%) e depressão (21,7% versus 15,7%). A hipertensão aumentou no sexo feminino, e nos idosos com 65-74 anos e com baixa escolaridade; o diabetes aumentou nos idosos do sexo masculino e nos indivíduos com idade acima de 65 anos e com baixa escolaridade; observou-se redução das proporções de doenças reumatológicas e de depressão no decorrer do estudo nas mulheres, naqueles com 65-74 anos de idade e com nível mais baixo de escolaridade. Conclusão Os dados refletem a necessidade de compreensão dos determinantes sociodemográficos de saúde envolvidos no processo saúde-doença-cuidado para a redução de iniquidades sociais e da carga de DCNT nos segmentos populacionais mais vulneráveis, especialmente na população idosa com multimorbidade. (AU)

Processo FAPESP: 16/00084-8 - Estudo de seguimento das coortes de Campinas e de Ermelino Matarazzo do estudo FIBRA: preditores e desfechos da fragilidade em idosos no Brasil
Beneficiário:Monica Sanches Yassuda
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático