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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Qualidade de vida da população infantojuvenil oncológica com e sem fadiga

Texto completo
Autor(es):
Michele Darezzo Rodrigues Nunes [1] ; Eufemia Jacob [2] ; Luís Carlos Lopes-Júnior [3] ; Ana Carolina Andrade Biaggi Leite [4] ; Regina Aparecida Garcia de Lima [5] ; Lucila Castanheira Nascimento [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Brasil
[2] University of California Los Angeles. School of Nursing
[3] Universidade Federal do Espírito Santo - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Brasil
[5] Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Brasil
[6] Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Acta Paulista de Enfermagem; v. 35, 2022-06-06.
Resumo

Resumo Objetivo Comparar os escores de qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) de crianças e adolescentes hospitalizados com câncer que apresentaram e não apresentaram fadiga e correlacionar fadiga e QVRS. Método Estudo transversal realizado durante 48 meses no setor de onco-hematologia de hospital público localizado no interior paulista, com 63 crianças e adolescentes com câncer. Para mensurar a fadiga e a QVRS, os participantes preencheram, respectivamente, os instrumentos Pediatric Quality of Life Inventory™ Escala Multidimensional do Cansaço e Pediatric Quality of Life Inventory™ Inventário Pediátrico de Qualidade de Vida, versão acute, no módulo genérico e módulo câncer. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, bivariada e multivariada. Resultados As médias dos escores total de fadiga (61,2±16,3) e QVRS (genérica: 61,5±20,5; câncer: 61,2±16,3) foram baixas, demonstrando que as crianças e os adolescentes com câncer se apresentam fadigados (p=0,000) e com baixa qualidade de vida (p=0,000). No modelo de regressão, a fadiga pôde ser explicada em 61,25% pelas variáveis funcionamento emocional (p=0,0110), funcionamento escolar (p=0,0004) e dificuldades cognitivas (p=0,0017). Participantes sem fadiga apresentaram melhor escore médio de QVRS quando comparado ao grupo com fadiga. Conclusão Crianças e adolescentes hospitalizados com câncer apresentam baixa qualidade de vida e altos níveis de fadiga. Ainda, é positiva a relação entre algumas dimensões da QVRS com a fadiga, indicando que, quanto pior for o funcionamento escolar e emocional e maiores forem as dificuldades cognitivas, maior também será a fadiga. (AU)

Processo FAPESP: 10/20055-6 - Avaliação da fadiga em crianças e adolescentes com câncer e sua relação com padrão de sono e qualidade de vida
Beneficiário:Michelle Darezzo Rodrigues Nunes
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
Processo FAPESP: 12/00091-3 - Avaliação da fadiga em crianças e adolescentes com câncer e sua relação com padrão de sono e qualidade de vida
Beneficiário:Michelle Darezzo Rodrigues Nunes
Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado