Manejo de nematoides-de-galha em quiabeiro por meio de enxertia em vinagreira-roxa e vinagreira-flor-de-veludo

Autor(es)

Edgard Henrique Costa Silva ^[1] ; Rafaela Guio Ferreira ^[2] ; Leila Trevisan Braz ^[3]

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] Universidade do Oeste Paulista - Brasil

^[2] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Brasil

^[3] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Brasil

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Pesquisa Agropecuária Brasileira; v. 58, 2023-12-04.

Resumo

Resumo O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de quiabo enxertado em Hibiscus spp. na presença e na ausência de três espécies de nematoides-de-galha. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 4x4, com dez repetições. O primeiro fator foi constituído pelos quatro seguintes porta-enxertos: vinagreira-roxa (Hibiscus cannabinus), vinagreira-flor-de-veludo (Hibiscus acetosella), autoenxertia e pé-franco. O segundo fator foi a inoculação de 5.000 ovos e juvenis de segundo estágio de Meloidogyne incognita, Meloidogyne javanica e Meloidogyne enterolobii em plantas de quiabo, além de testemunha não inoculada. Foram avaliados desenvolvimento vegetativo, desempenho agronômico e reprodução do nematoide. A enxertia de quiabo em Hibiscus spp. na presença de nematoides proporcionou maiores altura de planta, comprimento de enxerto, massa fresca da parte aérea, número de frutos e produtividade, em comparação às plantas autoenxertadas e pé-franco. As médias do fator de reprodução dos nematoides foram baixas nas plantas enxertadas em Hibiscus spp., o que indica que a enxertia na presença de nematoides é capaz de manter o desenvolvimento vegetativo e a produção do quiabo. (AU)

• Processo FAPESP: 18/15966-1 - Enxertia entre quiabeiro e vinagreiras seria estratégia eficiente de convivência com nematóides de galha
• Beneficiário: Rafaela Guio Ferreira
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica