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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Prevalência de comportamento suicida em estudantes de Medicina

Texto completo
Autor(es):
Leandro Xavier de Camargo Schlittler [1] ; Eloisa Helena Rubello Valler Celeri [2] ; Renata Cruz Soares de Azevedo [3] ; Paulo Dalgalarrondo [4] ; Amilton dos Santos Júnior [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual de Campinas - Brasil
[2] Universidade Estadual de Campinas - Brasil
[3] Universidade Estadual de Campinas - Brasil
[4] Universidade Estadual de Campinas - Brasil
[5] Universidade Estadual de Campinas - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Rev. bras. educ. med.; v. 47, n. 3 2023-08-28.
Resumo

Resumo: Introdução: Médicos e alunos de Medicina são grupos de risco para o suicídio e comportamento suicida. Comportamentos suicidas abrangem fenômenos que vão desde pensamentos, planejamentos, tentativas e até a morte por suicídio. Sabe-se pouco sobre o comportamento suicida entre estudantes de Medicina brasileiros. Objetivo: Este estudo teve como objetivos avaliar a prevalência de ideação, planejamentos e tentativas suicidas em uma amostra de estudantes de graduação em Medicina do Brasil, e identificar os fatores sociodemográficos, de vida estudantil e de saúde mais associados a esses comportamentos. Método: Participaram do estudo 722 alunos do curso de Medicina da Unicamp, durante os anos de 2017 e 2018, que responderam de forma voluntária e anônima a um questionário amplo, que incluía dados sociodemográficos, de vida acadêmica e de comportamento suicida. A análise estatística foi realizada por meio do teste de qui-quadrado, do teste de Mann-Whitney e da regressão logística múltipla. Adotou-se o nível de significância estatística de 95%. Resultado: As prevalências de pensamentos, planejamento e tentativas de suicídio ao longa da vida foram respectivamente 196 (27,3%), 64 (8,9%) e 26 (3,6%). Nos 30 dias que antecederam a pesquisa, 36 (5%) pensaram seriamente em pôr fim à própria vida, e 11 (1,5%) planejaram concretamente colocar fim a própria vida. Bullying, presença de transtorno mental, procura de assistência em saúde mental na universidade, uso de calmante sem prescrição médica, baixo nível socioeconômico, morar sozinho, religião (ateus, agnósticos e espiritualistas) e grau de religiosidade são os fatores que, conjuntamente, melhor explicam a chance de comportamento suicida. Conclusão: Alunos de Medicina apresentam prevalências importantes de comportamento suicida. (AU)

Processo FAPESP: 17/01842-6 - O estudante da Unicamp: Perfil sócio-demográfico, cultural, identidade pessoal, espiritualidade, sexualidade, qualidade de vida, uso de álcool e outras substâncias psicoativas, saúde física e mental
Beneficiário:Amilton dos Santos Junior
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular