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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Solidariedade como política: Saúde Global e democracia

Texto completo
Autor(es):
Juarez Pereira Furtado [1] ; Ernesto Monteiro de Almeida [2] ; Gabriel Pinto dos Santos ; Simone Aparecida Ramalho [4] ; Wagner Yoshizaki Oda [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Instituto Saúde e Sociedade. Departamento de Políticas Públicas e Saúde Coletiva - Brasil
[2] Associação Mãe dos Extrativistas da Resex de Canavieiras - Brasil
[4] Unifesp. Instituto Saúde e Sociedade. Departamento de Saúde, Clínica e Instituições - Brasil
[5] Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Instituto Saúde e Sociedade. Departamento de Políticas Públicas e Saúde Coletiva - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Ciênc. saúde coletiva; v. 29, n. 7 2024-07-01.
Resumo

Resumo Garantir a democracia na constituição do campo da Saúde Global (SG) requer a inclusão de perspectivas e ações sanitárias do que se convencionou chamar de “local”. Aproximando os referenciais do Encontro de Saberes ao de Colonialidade, abordamos a implementação de Quitandas Solidárias por iniciativa de pescadores artesanais, no sul da Bahia, no enfrentamento de questões socioeconômicas e de saúde ligadas à pandemia de COVID-19. A triangulação de métodos caracterizou os trabalhos de campo, baseados na etnografia, pesquisa-ação e parceria com agentes locais na análise do material. A busca de efeitos simultaneamente sanitários, socioeconômicos, ambientais e educativos possibilitou relativa superação dos riscos presentes nas ações de SG como os de humanitarismo, controlismo, neoliberalismo e colonialismo. A iniciativa foi gerida pela organização política dos moradores da reserva, que captaram e manejaram recursos do Estado e da sociedade civil com autonomia e solidariedade, aliando os saberes tradicionais aos conhecimentos institucionais e tecnológicos do território. As experiências ditas locais contêm uma visão completa de mundo que não devem ser submetidas a uma categoria totalizante. A Saúde Global pode se beneficiar da consideração dos diversos mundos que constituem o seu objeto. (AU)

Processo FAPESP: 22/03656-3 - Participação e diversidade: a construção inclusiva e pluriepistêmica da saúde global
Beneficiário:Juarez Pereira Furtado
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular