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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

CENTRÃO E EMPREITEIRAS NO IMPEACHMENT DE DILMA ROUSSEFF

Texto completo
Autor(es):
Daniela Costanzo [1]
Número total de Autores: 1
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Cebrap - Brasil
Número total de Afiliações: 1
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Caderno CRH; v. 37, 2024-10-28.
Resumo

Este artigo investiga o papel dos interesses no impeachment da ex-presidenta Rousseff, buscando responder a seguinte pergunta: quais interesses podem ter contribuído para a formação e o fortalecimento de uma coalizão contra a continuidade da presidenta no cargo? Para isso, foi feito um recorte de atores e interesses. Trabalhamos com parte importante da coalizão de apoio da presidenta, o “centrão”, e com parte relevante do empresariado brasileiro no período, as grandes empreiteiras. Partindo da abordagem da American Political Economy (APE), buscamos analisar como interesses podem influenciar os resultados mais visíveis da política institucional. Para isso, analisamos três casos desviantes envolvendo empreiteiras e centrão durante o ministério ou o governo Rousseff: Ministério dos Transportes, Ministério de Minas e Energia e a Petrobras. Os dados utilizados são depoimentos e investigações no âmbito da Operação Lava Jato, incluindo também documentos do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), bem como entrevistas com empresários, ex-ministros e jornalistas. Os resultados indicam que Rousseff fez mudanças importantes nas nomeações, nos esquemas anticoncorrenciais e na circulação política de empreiteiros e políticos do centrão que podem ter colaborado para sua perda de sustentação no congresso e na sociedade. (AU)

Processo FAPESP: 23/00208-2 - O Centrão na Crise da Democracia Brasileira
Beneficiário:Daniela Costanzo de Assis Pereira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado