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Teoria MOND e suas consequências dinâmicas

Autor(es):
Müller, Daniel
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo. [2000]. 78 f., gráficos, ilustrações, tabelas.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciência Atmosféricas
Data de defesa:
Orientador: Opher, Reuven
Área do conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Astronomia
Indexada em: Banco de Dados Bibliográficos da USP-DEDALUS
Localização: Universidade de São Paulo. Biblioteca do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas; IAG/AGA 261; M923t (Doutorado)
Resumo

Neste trabalho estudamos as conseqüências de uma teoria de gravitação que possui comportamento não Newtoniano no regime de campo fraco, denominada de Modified Nonrelativistic Dynamics - MOND. Essa teoria foi proposta como alternativa à hipótese da existência de matéria escura. Ela conserva energia, momento angular, momento linear e obedece ao princípio de equivalência fraco. Existe um potencial previamente calculado para essa teoria, para uma esfera em queda livre em uma aceleração gravitacional externa constante suficientemente fraca. Nós estudamos as órbitas de uma partícula e também propomos um experimento que possa testar diretamente esse potencial. A estabilidade de órbitas no espaço de fase é estudada utilizando a técnica da superficie de secção. Encontramos uma classe de órbitas elípticas periódicas estáveis contando que sua excentricidadade seja suficientemente pequena. Com a diminuição do valor da componente conservada do momento angular, essas órbitas deixam de ser estáveis e existe o aparecimento de outras órbitas periódicas estáveis. Fizemos uma análise em que a partícula é um aglomerado globular de estrelas, a esfera é o núcleo de uma galáxia anã, e o campo externo é devido à galáxia companheira gigante. Existe uma região entre o Sol e a Terra em que o potencial em questão é válido, e um experimento de satélite pode ser feito. No momento da medida os propulsores do aparato são desligados e o movimento do satélite é do tipo 3 corpos, Sol-Terra-Satélite. O aparato consiste em uma pequena esfera de massa M e outras esferas de massa desprezível que são soltas no momento da medida. Os deslocamentos provocados pela aceleração gravitacional de M podem ser diretamente medidos em um intervalo de tempo, por interferometria. N´s obtemos esse intervalo de tempo que deve ser suficientemente pequeno, pois o satélite é muito instável e ele rapidamente se move da sua posição inicial. (AU)