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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Álcool e adolescentes: estudo para implementar políticas municipais

Texto completo
Autor(es):
Denise Leite Vieira [1] ; Marcelo Ribeiro [2] ; Marcos Romano [3] ; Ronaldo R Laranjeira [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Psiquiatria. Unidade de Estudos sobre Álcool e Drogas - Brasil
[2] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Psiquiatria. Unidade de Estudos sobre Álcool e Drogas - Brasil
[3] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Psiquiatria. Unidade de Estudos sobre Álcool e Drogas - Brasil
[4] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Psiquiatria. Unidade de Estudos sobre Álcool e Drogas - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 41, n. 3, p. 396-403, 2007-03-29.
Resumo

OBJETIVO: Traçar um perfil de estudantes em relação ao consumo de álcool e comportamentos de risco. MÉTODOS: Participaram do estudo 1.990 alunos, com idade entre 11 e 21 anos, de ambos os sexos, matriculados em escolas públicas e privadas de Paulínia, SP, 2004. Um questionário de auto-preenchimento foi respondido em sala de aula, sem a presença do professor. Analisou-se a percepção da disponibilidade e facilidade de acesso às bebidas alcoólicas, contexto do beber e conseqüências do consumo. RESULTADOS: A prevalência de uso de álcool na vida foi de 62,2%. Em relação aos últimos 30 dias, 17,3% dos alunos relataram pelo menos um episódio de abuso agudo. Os adolescentes reportaram que adquiram facilmente bebidas alcoólicas de estabelecimentos comerciais e também em contextos sociais com parentes e amigos. Apenas 1% dos menores de idade relatou que tentou, mas não conseguiu comprar bebida alcoólica. Como conseqüências negativas do consumo nos últimos 12 meses, os estudantes relataram ter passado mal por ter bebido (17,9%), arrependimento por algo que fizeram sob o efeito do álcool (11%), blackout (9,8%) e ter brigado após beber (5%). Mais da metade (55%) dos estudantes conhecia alguém que sofreu acidente de trânsito provocado por motorista embriagado. CONCLUSÕES: Os dados revelaram alta prevalência de consumo de álcool entre os adolescentes estudados e fácil acesso às bebidas alcoólicas, inclusive por menores de idade. Os jovens se colocaram em risco e apresentaram conseqüências negativas do consumo de álcool. Há necessidade de ações imediatas em relação às políticas públicas para o consumo de álcool no Brasil. (AU)

Processo FAPESP: 01/13136-0 - Realização de um ensaio comunitário na cidade de Paulínia com o objetivo de reduzir o consumo global de álcool e tabaco
Beneficiário:Ronaldo Laranjeira
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Pesquisa em Políticas Públicas