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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Caminhoneiros de rota curta e sua vulnerabilidade ao HIV, Santos, SP

Texto completo
Autor(es):
Luciana Villarinho [1] ; Ivanilda Bezerra [2] ; Regina Lacerda [3] ; Maria do Rosario Dias de Oliveira Latorre [4] ; Vera Paiva [5] ; Ron Stall [6] ; Norman Hearst [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Associação Santista de Pesquisa Prevenção e Educação em DST/Aids - Brasil
[2] Associação Santista de Pesquisa Prevenção e Educação em DST/Aids - Brasil
[3] Associação Santista de Pesquisa Prevenção e Educação em DST/Aids - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Epidemiologia - Brasil
[5] Universidade de São Paulo. Instituto de Psicologia. Núcleo de Estudos para Prevenção da Aids - Brasil
[6] University of California. Department of Family and Community Medicine
[7] University of California. Department of Family and Community Medicine
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 36, n. 4, p. 61-67, 2002-08-00.
Resumo

OBJETIVO: Descrever a vulnerabilidade, de caminhoneiros de rota curta, à transmissão sexual do HIV e da Aids. MÉTODOS: Foram entrevistados 279 caminhoneiros com vínculo de trabalho na cidade de Santos, SP, em locais de concentração na área portuária e suas proximidades, sindicatos e associações, recrutados pela amostragem do tipo "bola-de-neve". Foram realizadas entrevistas utilizando perguntas abertas e fechadas sobre questões sociodemográficas, práticas sexuais, uso de drogas, conhecimento sobre o HIV e a Aids, contato prévio com programas de prevenção à Aids em Santos, percepção de sua vulnerabilidade ao HIV e à Aids. Foi realizada análise descritiva da amostra, e apresentados relatos para ilustrar algumas situações de vulnerabilidade. RESULTADOS: Do total de 279 caminhoneiros entrevistados, 93% declararam ter parceira fixa, 40% referiram manter relações sexuais com parceiras casuais, e 19% referiram manter relações sexuais com parceiras freqüentes. A principal situação de vulnerabilidade ao HIV ocorre devido ao uso inconsistente do preservativo, interligado ao vínculo estabelecido com cada parceira. O tempo fora de casa parece não ser o principal fator para situações de vulnerabilidade, conforme demonstram estudos com caminhoneiros de rota longa. CONCLUSÕES: A cultura "machista" e os papéis tradicionais masculinos são emblemáticos entre os caminhoneiros de rota curta. Certamente é necessário investir mais na prevenção nessa categoria profissional. A prevenção em locais de trabalho parece promissora, pois permite entender melhor seu universo, propiciando intervenções educativas adequadas a essa categoria profissional. (AU)

Processo FAPESP: 00/07406-2 - Revista de Saúde Pública
Beneficiário:Oswaldo Paulo Forattini
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Periódico