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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Prostituição juvenil feminina e a prevenção da Aids em Ribeirão Preto, SP

Texto completo
Autor(es):
Cristiane Paulin Simon [1] ; Rosalina Carvalho da Silva [2] ; Vera Paiva [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto. Departamento de Psicologia e Educação - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Instituto de Psicologia. Departamento de Psicologia Social - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 36, n. 4, p. 82-87, 2002-08-00.
Resumo

OBJETIVOS: Investigar as percepções sobre a Aids para o desenvolvimento de programas de prevenção de Aids com a prostituição juvenil feminina. MÉTODOS: Foram entrevistadas 13 jovens com idades entre 18 e 21 anos, que trabalham como prostitutas na cidade de Ribeirão Preto, por meio de um roteiro semi-estruturado com questões referentes a: dados sociodemográficos; conhecimentos sobre Aids; comportamentos sexuais; tipos de relacionamentos com clientes, namorados ou companheiros; e sugestões para programas de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e Aids. RESULTADOS: Embora todas as entrevistadas tenham demonstrado conhecimento sobre HIV e práticas sexuais seguras, essas informações se contradizem com a crença no destino como o determinante para a infecção pelo HIV, bem como com a busca de afetividade nos relacionamentos, seja com o companheiro, namorado ou cliente fixo. Essas contradições agem como possíveis fatores impeditivos para adoção de comportamentos preventivos consistentes. CONCLUSÕES: As estratégias de prevenção para o HIV e a Aids devem levar em consideração que é necessário criar espaços nos quais se possibilitem a discussão e reflexão, que facilitem a clarificação de crenças e concepções que ainda fazem parte do imaginário social desse segmento social sobre a Aids. Também são necessárias discussões sobre os envolvimentos afetivos que são percebidos como relacionamentos imunes, dispensando a negociação de práticas preventivas. Outro ponto fundamental é o tipo de abordagem a ser utilizado para contatar as jovens. Estratégias sensíveis às características das jovens deverão ser empregadas. (AU)

Processo FAPESP: 00/07406-2 - Revista de Saúde Pública
Beneficiário:Oswaldo Paulo Forattini
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Periódico