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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Morfoanatomia dos órgãos vegetativos de Smilax polyantha Griseb. (Smilacaceae)

Texto completo
Autor(es):
Martins, Aline Redondo ; Appezzato-da-Glória, Beatriz
Número total de Autores: 2
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: BRAZILIAN JOURNAL OF BOTANY; v. 29, n. 4, p. 555-567, out.-dez. 2006.
Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Botânica
Assunto(s):Smilacaceae   Smilax polyantha
Resumo

Smilax polyantha Griseb., conhecida como salsaparrilha, é uma espécie reconhecida como medicinal, encontrada em áreas de cerrado, especialmente na região Sudeste. O objetivo desse estudo foi descrever a morfoanatomia dos órgãos vegetativos de Smilax polyantha e verificar se os caracteres descritos na Farmacopéia Brasileira de fato permitem diferenciar esta das demais espécies denominadas salsaparrilha. Amostras dos órgãos vegetativos foram preparadas segundo técnicas usuais em microscopia de luz e eletrônica de varredura. A folha é hipoestomática e os estômatos são paracíticos. O mesofilo tende a dorsiventral, pois o parênquima adaxial é constituído por células com sinuosidades pronunciadas. O pecíolo é canaliculado, sulcado na porção abaxial, indicando torção foliar. O ramo caulinar foi estudado na porção aérea e subterrânea diferindo apenas pelo espessamento da parede das células do parênquima vascular. O rizóforo é revestido pelo córtex; entre o córtex e o cilindro vascular há o meristema de espessamento secundário; o cilindro vascular é constituído de feixes colaterais cercados por células parenquimáticas com espessamento parietal secundário. O sistema radicular adventício fibroso possui raízes brancas tenras, revestidas pela epiderme e raízes marrons rígidas revestidas pelo córtex interno esclerificado, já que a epiderme e córtex externo são eliminados ao longo do desenvolvimento. Visto que as espécies brasileiras de salsaparrilha indicadas como medicinais na Farmacopéia Brasileira são identificadas através do modo como as raízes são amarradas em feixes, do diâmetro da raiz e da sua coloração, as análises nas raízes de S. polyantha mostraram que esses parâmetros são insuficientes para diferenciar as espécies do gênero Smilax. (AU)

Processo FAPESP: 00/12469-3 - Estudos morfológicos, anatômicos, histoquímicos e ultra-estruturais em plantas do Cerrado (Senso lato) do estado de São Paulo
Beneficiário:Silvia Rodrigues Machado
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Programa BIOTA - Temático