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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Prevalência da violência praticada por parceiro masculino entre mulheres usuárias da rede primária de saúde do Estado de São Paulo

Texto completo
Autor(es):
Ana Karina Rios de Araujo Mathias [1] ; Aloisio José Bedone [2] ; Maria José Duarte Osis [3] ; Arlete Maria dos Santos Fernandes [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Tocoginecologia - Brasil
[2] Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Tocoginecologia - Brasil
[3] Centro de Pesquisas em Saúde Reprodutiva de Campinas - CEMICAMP - Brasil
[4] Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Tocoginecologia - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia; v. 35, n. 4, p. 185-191, 2013-04-00.
Resumo

OBJETIVOS: Avaliar a prevalência e fatores associados à violência praticada por parceiro íntimo (VPI), entre mulheres usuárias das Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Estado de São Paulo. MÉTODOS: Foi realizado um estudo descritivo de corte transversal, a partir da análise secundária de dados de entrevista a mulheres usuárias de 75 UBS de 15 Departamentos Regionais do Estado de São Paulo, no período de Agosto/2008 a Maio/2009. Foi utilizado questionário baseado no Abuse Assessment Screen e o Conflict Tactics Scales modificado pelo Violence Against Women Study (VAW), estruturado e pré-testado. As variáveis estudadas foram os tipos de VPI (psicológica, física e sexual) e variáveis sociodemográficas (idade, escolaridade, cor da pele, trabalho remunerado, religião, estado marital e classe econômica). Foram entrevistadas 2.379 mulheres de 18 a 60 anos. RESULTADOS: A prevalência de VPI durante a vida foi de 55,7%, sendo a psicológica, física e sexual de 53,8, 32,2 e 12,4%, respectivamente. As mulheres sem companheiro, mas com casamento anterior, com escolaridade <8 anos e da classe econômica mais baixa tiveram maior risco para todos os tipos de VPI, outros fatores ainda foram associados à VIP psicológica e sexual. CONCLUSÕES: A prevalência de VPI nas UBS do Estado de São Paulo é alta. Os profissionais de saúde da atenção primária devem atentar para a detecção da VPI. (AU)

Processo FAPESP: 06/57096-6 - Deteccao da violencia contra mulheres: o papel da atencao basica em saude.
Beneficiário:Anibal Eusébio Faúndes Latham
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular