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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

História reprodutiva e sexual de mulheres tratadas de câncer de mama

Texto completo
Autor(es):
Elisabeth Meloni Vieira [1] ; Gerson Hiroshi Yoshinari Júnior [2] ; Hayala Cristina Cavenague de Souza [3] ; Marina Pasquali Marconato Mancini [4] ; Gleici da Silva Castro Perdoná [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Medicina Social - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Programa de Mestrado Saúde na Comunidade - Brasil
[4] Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Estatística - Brasil
[5] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Medicina Social - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia; v. 35, n. 2, p. 78-83, 2013-02-00.
Resumo

OBJETIVO: Compreender a vida sexual e reprodutiva de mulheres tratadas de câncer de mama. MÉTODOS: Foram entrevistadas 139 mulheres com diagnóstico há pelo menos seis meses, selecionadas aleatoriamente em um serviço de reabilitação. As entrevistas foram feitas entre 2006 e 2010. Todas eram usuárias do SUS, pacientes de um hospital regional e moradoras da região DRS XIII-Ribeirão Preto, Estado de São Paulo. As entrevistadas foram visitadas em seu domicílio onde foi aplicado um questionário face a face que abordava questões relativas às características sociodemográficas, da doença e da vida reprodutiva e sexual, para esta última aplicou-se o instrumento Índice de Função Sexual Feminina (IFSF). A análise estatística incluiu o teste do χ², o teste exato de Fisher e o teste t de Student, análise multivariada por regressão logística e análise fatorial e alfa de Cronbach. RESULTADOS: A maioria teve entre 2 e 3 filhos e 80% utilizaram algum método anticoncepcional. Cerca de metade das mulheres tiveram relação sexual no último mês, 45,3% interromperam as relações sexuais durante o tratamento e 25,9% não interromperam. Houve relato de diminuição da frequência sexual, embora metade das entrevistadas tenha retomado a vida sexual nos primeiros seis meses após o tratamento. Pouco mais de metade apresentou insatisfação sexual. Encontrou-se vida sexual ativa associada à idade menor que 40 anos e a ter parceiro. Não foi encontrada associação entre vida sexual ativa e ao diagnóstico e tipos de tratamento. CONCLUSÃO: A atividade sexual de mulheres tratadas para câncer de mama não está associada aos tratamentos, mas à idade e à oportunidade de ter sexo. (AU)

Processo FAPESP: 09/50319-8 - Sexualidade e câncer de mama
Beneficiário:Elisabeth Meloni Vieira
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular