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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Aspectos ecológicos da helmintofauna de pinguins de Magalhães, Spheniscus magellanicus (Aves: Spheniscidae), do Litoral Norte do Estado de São Paulo, Brasil

Texto completo
Autor(es):
Rezende, G. C. [1] ; Baldassin, P. [2, 3] ; Gallo, H. [4] ; Silva, R. J. [1]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Estadual Paulista UNESP, Inst Biociencias, Dept Parasitol, BR-18618970 Botucatu, SP - Brazil
[2] Inst Argonauta Conservacao Costeira & Marinha, BR-11680000 Ubatuba, SP - Brazil
[3] Univ Sao Paulo, Inst Oceanog, Lab Quim Organ Marinha, BR-09500900 Sao Paulo - Brazil
[4] Aquario Ubatuba, BR-11680000 Ubatuba, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Brazilian Journal of Biology; v. 73, n. 1, p. 61-66, FEB 2013.
Citações Web of Science: 6
Resumo

Com o intuito de investigar se estudos parasitológicos podem ser utilizados como ferramenta para a conservação de espécies, principalmente migratórias, este trabalho analisa a helmintofauna de Spheniscus magellanicus por meio de parâmetros ecológicos populacionais e da comunidade parasitária, relacionando-os com diversos aspectos de vida da espécie hospedeira. O estudo foi realizado com 237 espécimes de S. magellanicus procedentes das praias do litoral norte de São Paulo (23° 46' S, 45° 57' W) ao sul do Rio de Janeiro (23° 02' S, 44° 13' W). A helmintofauna desta ave incluiu: o nematoide Contracaecum pelagicum (espécie-núcleo), encontrado no estômago; o digenético Cardiocephaloides physalis e o cestoide Tetrabothrius lutzi (espécies satélites), ambos coletados na porção inicial do intestino delgado. Comparações utilizando o índice de diversidade de Shannon mostraram que a comunidade de parasitas em filhotes durante o período migratório é menos diversa do que na estação reprodutiva. Os resultados obtidos permitem inferir que estudos parasitológicos em pinguins, assim como em outros animais migratórios, podem fornecer informações importantes a respeito da espécie durante a época em que permanece pelágica, tornando-se uma ferramenta útil na aquisição de informações dificilmente obtidas por outros meios e favorecendo, dessa forma, a conservação da espécie. (AU)

Processo FAPESP: 10/07227-2 - Pinguim de Magalhães Spheniscus magellanicus (Aves: Spheniscidae) como indicadores da ocorrência de poluentes orgânicos persistentes no Atlântico Sul Ocidental
Beneficiário:Paula Baldassin
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado Direto