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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Efeitos de diferentes níveis de cálcio dietético na cinética de cálcio e fósforo em eqüinos

Texto completo
Autor(es):
Dorinha Miriam Silber Schmidt Vitti [1] ; Carlos Eduardo Furtado [2] ; João Batista da Silva Quadros [3] ; João Batista Lopes [4] ; Ives Cláudio da Silva Bueno [5] ; Eduardo Fernando Nozella [6] ; Patrícia Barboza de Godoy [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Centro de Energia Nuclear na Agricultura - Brasil
[2] Universidade Estadual de Maringá
[3] Universidade Estadual de Maringá
[4] Universidade Federal do Piauí
[5] Centro de Energia Nuclear na Agricultura - Brasil
[6] Centro de Energia Nuclear na Agricultura - Brasil
[7] Centro de Energia Nuclear na Agricultura - Brasil
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: REVISTA BRASILEIRA DE ZOOTECNIA-BRAZILIAN JOURNAL OF ANIMAL SCIENCE; v. 37, n. 3, p. 478-486, 2008-03-00.
Área do conhecimento: Ciências Agrárias - Zootecnia
Assunto(s):Equinos   Dieta animal   Metabolismo   Minerais na dieta   Fósforo   Cálcio   Radioisótopos
Resumo

Objetivou-se estudar o metabolismo de cálcio (Ca) e fósforo (P) nos eqüinos em crescimento que receberam diferentes níveis de suplementação de Ca: 0,15; 0,45 e 0,75% na dieta, utilizando-se o modelo determinístico e compartimental. Foram utilizadas informações sobre o estudo de metabolismo e cinética de Ca e P em tecidos, obtidas pela técnica da diluição isotópica. Constatou-se que os níveis dietéticos de Ca tiveram influência na absorção real do Ca, sendo menor para o nível 0,15% (4,97 g Ca/dia). As trocas de Ca entre o sangue e o trato digestivo foram menores para o nível 0,15%. A mobilização entre o sangue e os ossos e sangue e tecidos moles não foi influenciada pelos tratamentos, mas o balanço nos ossos e tecidos foi menor para o nível 0,15%. Os níveis de Ca dietéticos tiveram influência no P eliminado através da urina, sendo este valor maior para o tratamento 0,15% (2,49 g/animal/dia). A absorção real média do P foi de 83%, não havendo diferenças para os tratamentos. Verificou-se deposição óssea média de 9,69 g P/animal/dia, indicando que a quantidade de P fornecida foi adequada em relação à tolerância permissível à amplitude na relação Ca:P para a espécie na categoria animal estudada. Não houve diferenças significativas entre os fluxos de P nos diversos compartimentos, por intermédio do modelo de metabolismo. A ingestão de níveis crescentes de Ca afetou o metabolismo e a cinética deste elemento, entretanto, a proporção Ca:P é o fator predominante para determinar a excreção, retenção e absorção de Ca. A deposição de Ca no osso foi influenciada pela quantidade ingerida deste mineral. O metabolismo de P em eqüinos em crescimento não foi afetado pelos teores de Ca. O fornecimento de 13,4 g P/animal/dia foi suficiente para manter o metabolismo de P nos padrões considerados normais. (AU)

Processo FAPESP: 04/14532-5 - Impacto ambiental das perdas fecais de nutrientes pelos animais domésticos: análise quantitativa do fluxo de fósforo através de modelos biomatemáticos
Beneficiário:Dorinha Miriam Silber Schmidt Vitti
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático