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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Acurácia diagnóstica do leucograma, proteína C-reativa, interleucina-6 e fator de necrose tumoral-alfa na sepse neonatal tardia

Texto completo
Autor(es):
Caldas, Jamil P. S. [1] ; Marba, Sergio T. M. [2] ; Blotta, Maria H. S. L. [3] ; Calil, Roseli [1] ; Morais, Sirlei S. [1] ; Oliveira, Romulo T. D.
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Estadual Campinas, Ctr Atencao Integral Saude Mulher, Campinas, SP - Brazil
[2] Univ Estadual Campinas, Fac Ciencias Med, Dept Pediat, Campinas, SP - Brazil
[3] Univ Estadual Campinas, Fac Ciencias Med, Dept Patol Clin, Campinas, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Jornal de Pediatria; v. 84, n. 6, p. 536-542, 2008.
Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
Citações Web of Science: 30
Assunto(s):Pediatria   Recém-nascido   Infecções bacterianas   Sepse   Citocinas
Resumo

OBJETIVO: Avaliar o valor do leucograma, proteína C-reativa (PCR), interleucina-6 (IL-6) e do fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α), isoladamente e em conjunto, na detecção da sepse neonatal tardia. MÉTODOS: Estudo de validação diagnóstica. A PCR, IL-6 e TNF-α foram dosados por quimioluminescência à suspeita clínica, 24 e 48 horas depois, e o leucograma unicamente à suspeita. De acordo com evolução clínica e resultados de culturas, três grupos foram definidos: sepse comprovada (SC), sepse provável (SP) e não infectados (NI). Os testes estatísticos utilizados foram os de Wilcoxon, qui-quadrado e análise de variância de Friedman e os limites de corte foram obtidos pela construção da curva ROC. RESULTADOS: Estudaram-se 82 crianças, sendo 42 no grupo SC, 16 no SP e 24 NI. Nos três momentos, as medianas da PCR e da IL-6 mostraram-se significativamente mais elevadas nos grupos SC e SP, e as do TNF-α alteraram-se apenas no grupo SC. Os índices diagnósticos da PCR foram elevados nos três momentos e com acurácia superior a do leucograma e semelhante a da IL-6 e a do TNF-α em suas primeiras medidas. Entre as citocinas, não houve diferença estatística entre elas, nem em relação ao leucograma. A associação dos testes não aumentou a capacidade diagnóstica, exceto na combinação entre leucograma e PCR2 e na dosagem seriada de PCR. CONCLUSÕES: A PCR e o leucograma mostram-se úteis no diagnóstico de sepse neonatal tardia e comparáveis à IL-6 e ao TNF-α. A acurácia aumentou com a associação PCR-leucograma e a dosagem seriada da PCR. (AU)

Processo FAPESP: 01/02836-1 - Uso de proteína C-reativa, interleucina-6 e fator de necrose tumoral alfa como marcadores de sepse neonatal tardia
Beneficiário:Sérgio Tadeu Martins Marba
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular