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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Detecção de riquétsias em carrapatos do gênero Amblyomma (Acari: Ixodidae) coletados em parque urbano do município de Campinas, SP

Texto completo
Autor(es):
Dora Amparo Estrada [1] ; Teresinha Tizu Sato Schumaker [2] ; Celso Eduardo de Souza [3] ; Elias José Rodrigues Neto [4] ; Arício Xavier Linhares [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia. Departamento de Parasitologia
[2] Universidade de São Paulo. Instituto de Ciências Biomédicas. Departamento de Parasitologia
[3] Superintendência de Controle de Endemias. Laboratório de Carrapatos
[4] Superintendência de Controle de Endemias. Laboratório de Carrapatos
[5] Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia. Departamento de Parasitologia - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical; v. 39, n. 1, p. 68-71, 2006-02-00.
Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Parasitologia
Assunto(s):Doenças infecciosas em animais   Febre maculosa   Bactérias   Rickettsia bellii   Carrapatos   Amblyomma
Resumo

O Município de Campinas situa-se em região endêmica para febre maculosa brasileira do Estado de São Paulo, onde vários casos desta doença vem ocorrendo. Capivaras têm sido associadas ao ciclo dessa riquetsiose por apresentarem sorologia positiva e serem hospedeiras de carrapatos Amblyomma spp principais vetores da doença. Carrapatos foram coletados no parque urbano do Lago do Café, Campinas, SP, local associado a casos humanos suspeitos de febre maculosa brasileira, sobre a vegetação e das capivaras ali presentes, e pesquisados quanto à presença de riquétsias pela reação em cadeia da polimerase e pelo teste de hemolinfa. Adultos de Amblyomma cajennense e Amblyomma cooperi albergavam Rickettsia bellii, não patogênica, identificada pela análise das seqüências de nucleotídeos do gene gltA, porém, não foram constatadas riquétsias do Grupo da Febre Maculosa. Estes resultados associados à ausência de um isolado de riquétsias do Grupo da Febre Maculosa de capivaras indicam que seu papel, enquanto reservatório, necessita de maior investigação. (AU)

Processo FAPESP: 02/02471-6 - Aplicação de métodos de biologia molecular na identificação do grupo de riquétsias da febre maculosa nos vetores ixodídeos na região de Campinas, SP
Beneficiário:Arício Xavier Linhares
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular