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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Associação de dor crônica com uso de serviços de saúde em idosos residentes em São Paulo

Texto completo
Autor(es):
Gomes Dellaroza, Mara Solange [1] ; de Mattos Pimenta, Cibele Andrucioli [2] ; Lebrao, Maria Lucia [3] ; Duarte, Yeda Aparecida [2]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Estadual Londrina, Dept Enfermagem, BR-86000000 Londrina, PR - Brazil
[2] Univ Sao Paulo, Escola Enfermagem, Dept Enfermagem Med Cirurg, Sao Paulo - Brazil
[3] Univ Sao Paulo, Fac Saude Publ, Sao Paulo - Brazil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 47, n. 5 OCT 2013.
Citações Web of Science: 8
Resumo

OBJETIVO Analisar a associação entre a utilização de serviço de saúde por idosos com dor crônica e variáveis sociodemográficas e de saúde. MÉTODOS Estudo transversal com amostra populacional realizado por meio de inquérito domiciliar em São Paulo, SP, em 2006, com 1.271 idosos de 60 anos ou mais, sem déficit cognitivo, que relataram dor crônica. Dor crônica foi definida como aquela com duração ≥ 6 meses. O critério para uso do serviço de saúde foi ter feito mais de quatro consultas ou uma internação no último ano. Para os idosos com dor há pelo menos um ano, testou-se a existência de associação entre uso do serviço de saúde com as variáveis independentes (características da dor, sociodemográficas e doenças autorreferidas), por meio de análises univariadas (teste de Rao & Scott) e múltiplas (Regressão Múltipla de Cox com variância robusta). Utilizou-se o programa Stata 11.0 e adotou-se como valor de significância p < 0,05. RESULTADOS A prevalência de utilização do serviço de saúde nos idosos com dor foi 48,0% (IC95% 35,1;52,8) e não diferiu dos idosos sem dor (50,5%; IC95% 45,1;55,9). A chance de utilização do serviço de saúde foi 33,0% menor nos idosos com dor há mais de dois anos do que naqueles com dor entre um e dois anos (p = 0,002); 55,0% maior nos idosos com dor intensa (p = 0,003) e 45,0% maior entre os que relataram interferência moderada da dor no trabalho (p = 0,015) na análise múltipla. CONCLUSÕES A dor crônica foi frequente e esteve associada a maiores prejuízos na independência e mobilidade. A dor crônica mais intensa, a mais recente e a com impacto no trabalho resultaram em maior uso dos serviços de saúde. (AU)

Processo FAPESP: 05/54947-2 - Estudo SABE - 2005: saúde, bem-estar e envelhecimento: estudo longitudinal sobre as condições de vida e saúde dos idosos no município de São Paulo
Beneficiário:Ruy Laurenti
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático