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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Os morcegos e a raiva na região oeste do Estado de São Paulo

Texto completo
Autor(es):
Avelino Albas [1] ; Edson Aroldo Novaes de Souza [2] ; Miléia Ricci Picolo [3] ; Silvana Regina Favoretto [4] ; Adriana Ruckert da Gama [5] ; Miriam Martos Sodré [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios
[2] Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios
[3] Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios
[4] Instituto Pasteur
[5] Prefeitura de São Paulo. Centro de Controle de Zoonoses
[6] Prefeitura de São Paulo. Centro de Controle de Zoonoses
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical; v. 44, n. 2, p. 201-205, 2011-03-18.
Resumo

INTRODUÇÃO: O laboratório do Pólo da Alta Sorocabana de Presidente Prudente, SP, em parceria com outras instituições de pesquisa, realizou estudos pertinentes aos morcegos da região oeste do Estado de São Paulo, Brasil. Para tal, foram pesquisadas algumas situações, tais como: a) isolamento do vírus rábico, no período 2006 a 2008; b) as respectivas variantes antigênicas; c) abrigos diurnos do morcego hematófago Desmodus rotundus. MÉTODOS: As amostras para exame foram provenientes de morcegos não hematófagos encaminhadas ao laboratório sendo submetidas aos testes de imunofluorescência direta e prova biológica. As amostras positivas foram caracterizadas antigenicamente por meio do teste de anticorpos monoclonais. Quanto aos morcegos, foram identificados e classificados, e também foi realizado mapeamento de abrigos dos mesmos. RESULTADOS: O laboratório recebeu 1.113 morcegos não hematófagos para diagnóstico laboratorial, sendo 11 (1%) deles positivos, e dentre as amostras positivas, 5 (45,5%) delas tiveram variante antigênica 3 associada ao morcego D. rotundus e 4 (36,5%) foram compatíveis com amostras de morcegos insetívoros. Foram pesquisados 16 abrigos de morcegos hematófagos e observou-se a presença de outras 3 espécies de morcegos não hematófagos convivendo com eles. CONCLUSÕES: Os experimentos mostraram que o vírus rábico continua circulando na região com pelo menos 3 variantes antigênicas, e que, a coabitação de morcegos hematófagos com não hematófagos pode ter alguma relação com a disseminação do vírus rábico. (AU)

Processo FAPESP: 05/59818-6 - Os morcegos e a raiva na região de Presidente Prudente, SP, Brasil
Beneficiário:Avelino Albas
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular