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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

O uso de sondagens dipolo-dipolo em estudos hidrogeológicos e de depósitos de resíduos

Texto completo
Autor(es):
Vagner Roberto Elis [1] ; Carlos Alberto Mendonça [2] ; Jorge Luís Porsani [3] ; Elisabeth de Fátima Strobino [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Geofísica; v. 26, n. 3, p. 317-325, 2008-09-00.
Resumo

Ensaios de sondagem e caminhamento elétrico têm sido realizados globalmente na avaliação de uma grande variedade de problemas em exploração mineral e hidrogeologia, bem como na caracterização de locais com risco de contaminação. A despeito da utilidade de ensaios geoelétricos em estudos hidrogeológicos e na caracterização de depósitos de resíduos desativados, um problema na utilização de sondagens elétricas ocorre em conseqüência da falta de espaço para aquisição de dados nessas áreas. Em áreas urbanas, isto constitui uma limitação importante devido à existência de construções, o que muitas vezes interrompe o desenvolvimento de ensaios de campo com arranjos de comprimentos adequados. Embora investigações rasas tendam a ser eficazes em caracterização geoambiental, a estimativa de parâmetros-chave pode depender da investigação de porções mais profundas. Entretanto, uma profundidade de investigação ligeiramente maior é obtida pelo arranjo dipolo-dipolo em comparação aos arranjos Schlumberger e Wenner de mesmo comprimento. Essa característica do arranjo dipolo-dipolo pode ser observada em vários estudos, mas provavelmente devido à tradição e à relação sinal-ruído, a grande maioria das sondagens elétricas é feita com os arranjos Schlumberger e Wenner.O arranjo dipolo-dipolo é mais utilizado em ensaios 2D. Até onde se sabe, essa maior capacidade de investigação em profundidade do arranjo dipolo-dipolo 1D não foi explorada em estudos geoambientais e nem em estudos hidrogeológicos em áreas urbanas. Este trabalho apresenta resultados de ensaios de campo que ressaltam a utilidade de sondagens dipolo-dipolo na investigação de tais áreas. (AU)

Processo FAPESP: 99/12216-9 - Aplicacao integrada de metodos geofisicos e magneto resistividade em prospeccao de aquiferos fissurais e caracterizacao de aterros sanitarios.
Beneficiário:Vagner Roberto Elis
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular