Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Relação entre polimorfismo do gene do receptor de progesterona, raça, paridade e ocorrência de leiomioma uterino

Texto completo
Autor(es):
Mariano Tamura Vieira Gomes [1] ; Rodrigo de Aquino Castro [2] ; Fabiola Elizabeth Villanova [3] ; Ismael Dale Cotrim Guerreiro da Silva [4] ; Edmund Chada Baracat [5] ; Geraldo Rodrigues de Lima [6] ; Manoel João Batista Castello Girão [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Ginecologia. Setor de Leiomioma Uterino - Brasil
[2] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Ginecologia. Setor de Leiomioma Uterino - Brasil
[3] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Ginecologia. Laboratório de Ginecologia Molecular - Brasil
[4] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Ginecologia. Laboratório de Ginecologia Molecular - Brasil
[5] UNIFESP. Departamento de Ginecologia - Brasil
[6] UNIFESP. Departamento de Ginecologia - Brasil
[7] UNIFESP. Departamento de Ginecologia - Brasil
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia; v. 28, n. 5, p. 278-284, 2006-05-00.
Resumo

OBJETIVOS: analisamos raça, paridade e presença do polimorfismo do gene do receptor de progesterona, denominado PROGINS, como fatores relacionados à ocorrência de leiomioma uterino em mulheres brasileiras. MÉTODOS: realizamos estudo caso-controle, no qual foram incluídas 122 pacientes com diagnóstico de leiomioma e 125 mulheres sem a doença. Após registro dos dados clínicos, coletamos material biológico para extração de DNA, reação em cadeia da polimerase e eletroforese em gel de agarose, a fim de identificar a presença do polimorfismo PROGINS. A análise estatística foi feita pelo teste não paramétrico de Mann-Whitney ou pelo teste do chi2, a depender da variável estudada. O risco para ocorrência da doença foi calculado pelo modelo de regressão logística, com obtenção da odds ratio (OR) (razão de chances). O nível de significância adotado foi de 5% (p<0,05) e o intervalo de confiança foi de 95% (IC 95%). RESULTADOS: observamos maior prevalência de "não-brancas"- pardas e negras - (50 vs 22,4%) e de nulíparas (23,8 vs 11,2%) nos casos, ao passo que o genótipo do receptor de progesterona foi mais freqüentemente PROGINS positivo - heterozigoto ou homozigoto mutante - entre os controles (21,6 vs 10,7%). A razão de chances indicou elevação do risco para leiomioma relacionada à raça "não branca"(OR=3,46; IC 95%: 2,0-6,0) e à nuliparidade (OR=3,30; IC 95%: 1,9-5,6), com redução na presença de genótipos PROGINS positivo (OR=0,43; IC 95%: 0,2-0,9). CONCLUSÕES: a raça "não branca"e a nuliparidade foram consideradas fatores de risco para a ocorrência de leiomioma uterino em mulheres da população estudada, ao passo que o polimorfismo PROGINS demonstrou ser fator protetor. (AU)

Processo FAPESP: 03/04533-1 - Estudo de polimorfismo em genes responsáveis pela biossíntese, ação e metabolização de esteróides sexuais em afecções ginecológicas estrogênio-dependentes e no climatério
Beneficiário:Ismael Dale Cotrim Guerreiro da Silva
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático