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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Impacto prognóstico da expressão imuno-histoquímica do BRCA1 nos carcinomas mamários esporádicos

Texto completo
Autor(es):
Alfredo Ribeiro-Silva [1] ; Sérgio Britto Garcia [2] ; Fernando Chahud [3] ; Sérgio Zucoloto [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Patologia
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Patologia
[3] Hospital das Clínicas. Serviço de Patologia
[4] FMRP/USP. Departamento de Patologia
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial; v. 41, n. 3, p. 197-203, 2005-06-00.
Resumo

INTRODUÇÃO: Embora mutações no BRCA1 sejam raras nos carcinomas mamários não-familiares, é comum haver perda de expressão da proteína codificada por esse gene. A importância prognóstica desse achado não está bem estabelecida. OBJETIVOS: analisar a expressão imuno-histoquímica do BRCA1 em carcinomas mamários esporádicos e comparar os resultados obtidos com dados clínicos e histopatológicos de importância prognóstica. MATERIAL E MÉTODO: 102 carcinomas ductais sem outras especificações foram submetidos ao método imuno-histoquímico com os anticorpos BRCA1, RE, RP, p53, c-erbB-2 e Ki67. Os dados clínicos foram obtidos dos prontuários médicos. RESULTADOS: No epitélio normal, o BRCA1 apresentou apenas marcação nuclear, enquanto os carcinomas apresentaram tanto marcação nuclear quanto a citoplasmática. Os carcinomas com baixa expressão imuno-histoquímica do BRCA1 foram pouco diferenciados, com alta taxa proliferativa, negativos para receptores hormonais e positivos para c-erbB-2. Não houve correlação da expressão do BRCA1 com idade, estado menstrual, tamanho tumoral, acometimento de linfonodos, estadiamento patológico e expressão do p53. As sobrevidas média e livre de doença das pacientes cujos tumores expressaram menos e mais de 25% de marcação para o BRCA1 nas células neoplásicas foram de 4,2 e 3,9; e 7,8 e 6,3 anos, respectivamente. (AU)

Processo FAPESP: 03/02532-8 - Fatores reguladores da proliferação celular, angiogênese e diferenciação celular em carcinomas mamários
Beneficiário:Sérgio Zucoloto
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular