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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Correlação entre o consumo de oxigênio obtido pelo método de Fick e pela calorimetria indireta no paciente grave

Texto completo
Autor(es):
Flávio Marson [1] ; Maria Auxiliadora Martins [2] ; Francisco Antonio Coletto [3] ; Antonio Dorival Campos [4] ; Anibal Basile-Filho [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
[4] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
[5] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia; v. 82, n. 1, p. 72-76, 2004-01-00.
Resumo

OBJETIVO: Correlacionar o índice de consumo de oxigênio medido através da calorimetria indireta (VO2I DELTA) às medidas calculadas pela equação reversa de Fick (VO2I FICK) em pacientes graves, vítimas de trauma ou sepse. MÉTODOS: Analisados 14 pacientes vítimas de trauma (n=5) ou sepse (n=9), com média de idade de 39,4 ± 5,4 anos, sendo 10 homens e 4 mulheres, APACHE II de 21,3±1,8, ISS de 24,8±6, Sepsis Score de 19,6±2,3, com risco de óbito calculado pelo APACHE II de 41,9±7,1%, submetidos à ventilação mecânica e monitorização hemodinâmica invasiva com cateter de Swan-Ganz e realizadas, pelos dois métodos, 4 séries de medidas do VO2I (T1 a T4). RESULTADOS: Houve uma boa correlação entre os dois métodos (r = 0,77), para a média das quatro medidas seriadas. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois métodos nos tempos T1 (VO2I DELTA = 138±28 e VO2I FICK = 159±38 mL.min-1.m-2, p = 0,10) e T3 (VO2I DELTA = 144±26 e VO2I FICK = 158±35 mL.min-1.m-2, p = 0,14). Houve diferença significativa nos tempos T2 (VO2I DELTA = 141±27 e VO2I FICK = 155±26 mL.min-1.m-2, p = 0,03) e T4 (VO2I DELTA = 145±24 e VO2I FICK = 162±26 mL.min-1.m-2, p = 0,01). CONCLUSÃO: A calorimetria indireta é um método não invasivo, isento de complicações, que pode ser usado para avaliação do consumo de oxigênio no paciente grave de forma tão eficaz quanto à equação reversa de Fick. (AU)

Processo FAPESP: 99/07266-7 - Avaliação global da resposta metabólica ao trauma e à sepse
Beneficiário:Anibal Basile Filho
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular