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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Unha e superfície óssea como indicadores da exposição aguda em ratos

Texto completo
Autor(es):
Marília Afonso Rabelo Buzalaf [1] ; Myrna Maria Linardi [2] ; Juliane Guimarães de Carvalho [3] ; Vanessa Eid da Silva Cardoso [4] ; Jaime Aparecido Cury [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] University of São Paulo. Bauru Dental School. Department of Biological Sciences
[2] University of São Paulo. Institute of Chemistry
[3] University of São Paulo. Bauru Dental School. Department of Biological Sciences
[4] University of São Paulo. Institute of Chemistry
[5] University of Campinas. Piracicaba Dental School. Department of Physiological Sciences
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Journal of Applied Oral Science; v. 12, n. 4, p. 285-289, 2004-12-00.
Resumo

Este estudo avaliou o uso de unhas e superfícies ósseas como indicadores da exposição aguda ao flúor em ratos. Seis grupos (n=10/grp), com idade de 70 dias, receberam, por gastro-gavagem, doses únicas de fluoreto de sódio contendo 10, 35, 45, 60, 75 e 90 mg flúor/kg peso corpóreo. O grupo controle recebeu água deionizada. Duas horas após a administração de flúor, os ratos foram mortos e seu plasma, unhas (metades próximas à porção de crescimento) e fêmur foram coletados. As concentrações de flúor na unha e plasma foram analisadas com o eletrodo após difusão facilitada por HMDS. O flúor da superfície do fêmur foi removida de uma área circular (4,52 mm²) por imersão em HCl 0,5 M por 15 segundos, tamponado com TISAB (contendo NaOH) e analisado com o eletrodo. Os dados foram analisados por ANOVA e teste de Tukey (p<0,05) e por regressão linear (p<0,001). As concentrações médias de flúor variaram de 55,4 a 91,5 mg/g para as unhas; de 0,019 a 6,937 mg/mL para o plasma e de 617 a 2.394 mg/g para a superfície do fêmur. A concentração de flúor nas unhas do grupo experimental não foi diferente do controle. Quanto ao flúor no plasma, todos os grupos experimentais diferiram do controle, exceto o grupo que recebeu a menor dose. Em respeito ao flúor na superfície do fêmur, apenas o grupo que recebeu a maior dose diferiu do controle. Uma forte correlação foi encontrada entre o flúor plasmático e a dose administrada (r=0,736) e uma correlação média foi encontrada entre a superfície do fêmur e a dose administrada (r=0,510). Os dados sugerem que após duas horas de administração aguda de flúor, unhas e superfície do fêmur não são bons indicadores da exposição ao flúor. (AU)

Processo FAPESP: 00/00826-6 - Uso da unha como indicador da exposição aguda e crônica ao flúor
Beneficiário:Marília Afonso Rabelo Buzalaf
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular