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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Resposta taquicárdica e controle autonômico no exercício físico em modelo genético de insuficiência cardíaca

Texto completo
Autor(es):
Telma F. Cunha [1] ; Thaís A. Saito [2] ; Carlos R. Bueno Júnior [3] ; Marcele A. Coelho [4] ; Katt C. Mattos [5] ; Patricia C. Brum [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte
[2] Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte
[3] Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte
[4] Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte
[5] Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte
[6] Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Medicina do Esporte; v. 15, n. 4, p. 260-263, 2009-08-00.
Resumo

O aumento da atividade nervosa simpática e a taquicardia em repouso ou durante esforços físicos estão associados ao aumento da morbimortalidade, mesmo na ausência de sinais clínicos de doença cardíaca. Sabendo-se da importância dos receptores α2A/α2C-adrenérgicos na modulação da atividade nervosa e frequência cardíaca (FC), o presente trabalho utiliza um modelo genético de cardiomiopatia induzida por excesso de catecolaminas circulantes baseado na inativação gênica dos receptores α2A/α2C-adrenérgicos em camundongos (α2A/α2CKO) para verificar a resposta da FC ao exercício físico (EF), assim como o controle simpatovagal da FC ao EF. Testou-se a hipótese de que haveria resposta taquicárdica exacerbada durante o EF nos camundongos α2A/α2CKO mesmo quando a função cardíaca ainda estivesse preservada em repouso, sendo o receptor α2A-adrenérgico o principal responsável por essa resposta. Camundongos machos da linhagem C57Bl6J, controle (CO) e com inativação gênica para os receptores α2A (α2AKO), α2C α2CKO) e α2A/α2CKO foram submetidos a um teste de tolerância ao esforço físico. Outros dois grupos de camundongos, CO e α2A/α2CKO, foram submetidos ao bloqueio farmacológico dos receptores muscarínicos e β-adrenérgicos e ao EF progressivo para se avaliar a contribuição simpatovagal para a taquicardia de EF. Observou-se intolerância ao esforço físico (1.220 ± 18 e 1.460 ± 34 vs. 2.630 ± 42m, respectivamente) e maior taquicardia ao EF (765 ± 16 e 792 ± 13 vs. 603 ± 18bpm, respectivamente) nos camundongos α2AKO e α2A/α2CKO vs. CO. Além disso, o balanço autonômico estava alterado nos camundongos α2A/α2CKO pela hiperatividade simpática e menor efeito vagal cardíaco. Esses resultados demonstram a importância dos receptores α2A/α2C-adrenérgicos no controle autonômico não só no repouso, mas também durante o EF, sendo o receptor α2A-adrenérgico o responsável pela hiperatividade simpática e menor efeito vagal observados. Essa resposta taquicárdica exacerbada nos camundongos α2A/α2CKO está presente mesmo quando ainda não se observa disfunção cardíaca. (AU)

Processo FAPESP: 03/07548-0 - Controle autonômico da frequência cardíaca durante o exercício físico progressivo em camundongos controle e nocaute para os receptores alfa2A e alfa2C-adrenérgicos
Beneficiário:Telma Fátima da Cunha Moraes
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica