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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Biologia floral, melitofilia e influência de besouros Curculionidae no sucesso reprodutivo de Grobya amherstiae Lindl. (Orchidaceae: Cyrtopodiinae)

Texto completo
Autor(es):
Ludmila Mickeliunas [1] ; Emerson R. Pansarin [2] ; Marlies Sazima [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia. Departamento de Botânica - Brasil
[2] Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia. Departamento de Botânica - Brasil
[3] Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia. Departamento de Botânica - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Rev. bras. Bot.; v. 29, n. 2, p. 251-258, 2006-06-00.
Resumo

A fenologia, morfologia floral, mecanismos de polinização, biologia reprodutiva e sucesso reprodutivo de Grobya amherstiae Lindl. foram estudados em duas populações localizadas em regiões de mata mesofítica semidecídua de altitude da Serra do Japi (Jundiaí-SP). Grobya amherstiae floresce no verão, entre os meses de fevereiro e março. Todas as flores da inflorescência abrem mais ou menos simultaneamente pela manhã, e cada flor dura cerca de sete a oito dias. As flores emitem suave fragrância adocicada semelhante a do mel. Em ambas as populações G. amherstiae foi polinizada por abelhas Paratetrapedia fervida Smith (Anthophoridae), que coletam óleo produzido em elaióforos tricomáticos do ápice do labelo e da base da coluna. Além de P. fervida, em uma das populações, uma espécie de besouro do gênero Montella (Curculionidae) realizou autopolinizações na maioria das flores. Grobya amherstiae é autocompatível, mas depende de polinizador para transferência de pólen. As fêmeas do besouro ovipõem no ovário e suas larvas se alimentam das sementes. O número de frutos parasitados pelas larvas é baixo em relação à quantidade de frutos produzidos. Como a taxa de frutificação em condições naturais é baixa, os besouros contribuem para o sucesso reprodutivo de G. amherstiae em uma das populações. (AU)

Processo FAPESP: 03/05383-3 - A espécie endêmica Grobya amherstiae Lindl. (Orchidaceae), reprodução e anatomia dos elaioforos
Beneficiário:Ludmila Mickeliunas Pansarin
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica