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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Caracterização funcional da hipertrofia miocárdica induzida pelo isoproterenol e de sua regressão

Texto completo
Autor(es):
Neif Murad [1] ; Marcelo Fabiano de Franco [2] ; Paulo J. F. Tucci [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Paulo. Laboratório de Fisiologia Cardíaca
[2] Universidade Federal de São Paulo. Laboratório de Fisiologia Cardíaca
[3] Universidade Federal de São Paulo. Laboratório de Fisiologia Cardíaca
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia; v. 77, n. 1, p. 51-58, 2001-07-00.
Resumo

OBJETIVO: Analisar as disfunções da hipertrofia miocárdica induzida pelo isoproterenol e de sua regressão. Corações isolados hipertrofiados por isoproterenol (ISO) (8 dias) e após 22 dias de sua suspensão (regressão) foram distendidos. MÉTODOS: Até pressão de repouso (Pr) de 60mmHg, analisaram-se: pressão desenvolvida máxima (PDmáx.); estresse sistólico (sigmamáx); inclinação da reta estresses/deformações; constante de relaxamento; rigidez da câmara e rigidez miocárdica. RESULTADOS: Nos corações hipertrofiados (H) as variações de volume (deltaV) necessárias para Pr=60mmHg foram heterogêneas. Em alguns (H1; n=10) deltaV equivaleu à dos controle (C) enquanto em outros (H2; n=10) foi inferior, e também diferiram quanto ao peso seco, complacência ventricular, rigidez miocárdica, constante de relaxamento,e sigmamáx. PDmáx dos grupos H1 e H2 foram superiores às de C (n=8) e Regressão (R) (n=8). Contudo, sigmamáx de H2 foi menor que C, H1 e R. O mecanismo de Frank-Starling foi deprimido nos corações hipertrofiados. A constante de relaxamento de H2 indicou retardo no decaimento da pressão associado a menor complacência ventricular e rigidez miocárdica acentuada. CONCLUSÃO: Hipertrofia miocárdica induzida pelo ISO não é homogênea. Alguns corações têm alterações pouco expressivas; outros têm comprometimento das funções sistólica e diastólica. A hipertrofia miocárdica reduz a capacidade de gerar força e aprimora a capacidade em variar pressão por aumento da relação massa/volume. Há, também, comprometimento da complacência ventricular e da rigidez muscular. (AU)

Processo FAPESP: 99/04533-4 - Fisiologia e fisiopatologia em cardiologia
Beneficiário:Paulo Jose Ferreira Tucci
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático