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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Influência genotípica na absorção e na toxidez de manganês em soja

Texto completo
Autor(es):
José Lavres Junior [1] ; Milton Ferreira Moraes [2] ; Cleusa Pereira Cabral [3] ; Eurípedes Malavolta [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Centro de Energia Nuclear na Agricultura. Programa de Pós-Graduação em Energia Nuclear na Agricultura e no Ambiente
[2] Universidade de São Paulo. Centro de Energia Nuclear na Agricultura. Programa de Pós-Graduação em Energia Nuclear na Agricultura e no Ambiente
[3] Universidade de São Paulo. Centro de Energia Nuclear na Agricultura
[4] Universidade de São Paulo. Centro de Energia Nuclear na Agricultura
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Ciência do Solo; v. 32, n. 1, p. 173-181, 2008-02-00.
Resumo

A toxidez de Mn pode ser um problema comum nas regiões tropicais com predominância de solos ácidos. Entretanto, variações das concentrações desse nutriente nas plantas têm sido atribuídas também a diferenças inter e intra-específicas. O presente estudo foi desenvolvido em casa de vegetação e teve como objetivo avaliar as causas de tolerância diferencial à toxidez de Mn. Os cultivares de soja [Glycine max (L.) Merrill] Santa Rosa, IAC-15 e IAC-Foscarin 31 foram cultivados em solução nutritiva (pH 5,0) com cinco doses de Mn (2, 100, 150, 200 e 250 µmol L-1). O delineamento experimental foi o de blocos completos ao acaso em esquema fatorial 5 x 3 (cinco doses de Mn e três cultivares), com três repetições. Os cultivares IAC-15 e Santa Rosa exibiram sintomas visuais de toxidez. As concentrações nas folhas associadas ao excesso foram de 1.000 mg kg-1. Entretanto, o IAC-15 apresentou maior produção de grãos e de matéria seca da parte aérea, acompanhado pelo IAC-Foscarin 31 (intermediário) e Santa Rosa (menor produção). O maior comprimento total de raízes, as maiores produções de matéria seca de raízes e o acúmulo de Mn neste tecido, bem como a maior compartimentalização deste nutriente no apoplasto, conferiram ao IAC-Foscarin 31 maior tolerância ao excesso de Mn na solução. Há, pois, indicações de diferenças genotípicas entre os cultivares e de que vários mecanismos atuam conjuntamente na tolerância ao excesso de Mn em solução. (AU)

Processo FAPESP: 04/15897-7 - Potencial de contaminacao do solo e plantas por metais pesados contidos em fertilizantes.
Beneficiário:Milton Ferreira de Moraes
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
Processo FAPESP: 04/09411-4 - Efeito varietal na aquisicao do manganes pela soja.
Beneficiário:Euripedes Malavolta
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular