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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Sazonalidade das trocas gasosas e do potencial hídrico foliar em uma comunidade de espécies lenhosas de cerrado

Texto completo
Autor(es):
Carlos Henrique Britto de Assis Prado [1] ; Zhang Wenhui [2] ; Manuel Humberto Cardoza Rojas [3] ; Gustavo Maia Souza [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Carlos. Centro de Ciências Biológicas e da Saúde. Departamento de Botânica - Brasil
[2] Tianjin Normal University. Biological Department - China
[3] Universidad Nacional de Piúra. Departamento de Agronomia - Peru
[4] Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Departamento de Ciências Biológicas - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Brazilian Journal of Plant Physiology; v. 16, n. 1, p. 7-16, 2004-04-00.
Resumo

Os potenciais de água foliar antes do amanhecer (psipd) e matinais (psimn), e as trocas gasosas (fotossíntese líquida - A, condutância estomática - gs, e transpiração - E) foram determinados sazonalmente em uma comunidade de cerrado composta por 22 espécies lenhosas crescendo sob condições naturais. Embora os valores médios de psipd tenham sido menores na estação seca (-0,35 ± 0,23 MPa) do que na estação chuvosa (-0,08 ± 0,03 MPa), o menor valor de psipd na estação seca (-0,90 ± 0,00 MPa) ainda indicou boa recuperação noturna do estado hídrico em todas as plantas estudadas durante o ano. O valor médio de gs decresceu 78% na estação seca, a qual apresentou um déficit de pressão de vapor do ar 80% maior que a da estação chuvosa. Essa redução de gs causou uma redução média de cerca de 33% de A e E na comunidade, possibilitando a manutenção da eficiência do uso da água durante a seca. Mediante análise da conectância de redes foi possível detectar alterações nas relações entre os parâmetros de trocas gasosas e psimn sob seca, principalmente entre gs-E e E-WUE. Um pequeno aumento na conectância global do sistema (7,25 %) sugeriu ausência de estresse ambiental severo sob seca. A análise multivariada não mostrou uma relação entre resposta sazonal e deciduidade das espécies, indicando um comportamento similar nas folhas remanescentes para a maioria dos indivíduos estudados em relação às trocas gasosas e variações do potencial de água foliar na estação seca. (AU)

Processo FAPESP: 95/00638-5 - Tolerância a dessecação em espécies lenhosas do Cerrado sensu stricto
Beneficiário:Carlos Henrique Britto de Assis Prado
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular