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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Utilização do nitrogênio (15N) residual de coberturas de solo e da uréia pela cultura do milho

Texto completo
Autor(es):
Edson Cabral da Silva [1] ; Takashi Muraoka [2] ; Salatiér Buzetti [3] ; Geovane Lima Guimarães [4] ; Paulo César Ocheuze Trivelin [5] ; Marcos Emanuel da Costa Veloso [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] USP. CENA
[2] USP. CENA
[3] Universidade Estadual Paulista. Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos
[4] Universidade Estadual Paulista. Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos. Sistemas de Produção Vegetal
[5] USP. CENA
[6] USP. Escola Superior de Agricultrua Luiz de Queiroz
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Ciência do Solo; v. 30, n. 6, p. 965-974, 2006-12-00.
Resumo

Geralmente, grande parte do N de fertilizantes minerais e de plantas de cobertura de solo não é aproveitada pelo milho no cultivo imediato à aplicação, o qual pode ser absorvido pelas culturas cultivadas subseqüentemente. O objetivo deste trabalho foi avaliar o aproveitamento pelo milho do N residual da uréia, da crotalária (Crotalaria juncea) e do milheto (Pennisetum americanum) marcados com 15N, aplicados ao milho cultivado em sistema plantio direto, no ano agrícola anterior, num Latossolo Vermelho distroférrico no Cerrado. O estudo foi desenvolvido na fazenda experimental da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira-UNESP, Selvíria (MS), em áreas distintas. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com 15 tratamentos e quatro repetições, aplicados ao milho em 2001/02 e 2002/03. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 3 x 5, compreendendo a combinação de três coberturas de solo: crotalária juncea, milheto e vegetação espontânea (pousio), e cinco doses de N-uréia: 0, 30, 80, 130 e 180 kg ha-1. Após a colheita do milho, as duas áreas permaneceram em pousio nas entressafras e, em seguida, cultivadas novamente com milho, safras 2002/03 (experimento 1) e 2003/04 (experimento 2), utilizando adubação similar em todas as parcelas, para distinguir o efeito do N residual. O aproveitamento médio do N residual da parte aérea do milheto e da crotalária pelo milho foi inferior a 3,5 e 3 %, respectivamente, da quantidade inicial. A quantidade de N residual da uréia absorvida pelo milho aumentou de forma quadrática, no experimento 1, e linear, no experimento 2, em relação à dose de N aplicada, sendo o aproveitamento desta inferior a 3 %. As coberturas de solo não influenciaram o aproveitamento pelo milho do N residual da uréia, e vice-versa. (AU)

Processo FAPESP: 01/02427-4 - Utilização do nitrogênio (15N) da uréia, milheto e Crotalaria pelo milho no sistema plantio direto, em solo de cerrado
Beneficiário:Edson Cabral da Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado