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Influência do processo de revascularização sobre a remodelação de enxertos ósseos onlay: estudo histométrico, imunohistoquímico e tomográfico em coelhos: Parte II - Calvária

Processo: 06/01771-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2006
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2008
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Cirurgia Buco-maxilo-facial
Pesquisador responsável:Luiz Antonio Salata
Beneficiário:Luiz Antonio Salata
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Enxerto ósseo  Restaurações intracoronárias  Mandíbula  Remodelação óssea  Reabsorção óssea  Imuno-histoquímica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bone Grafts | Bone Remodeling | Graft Revascularization | Immunoistochemistry | Tomography | Implantodontia

Resumo

O entendimento dos fatores que interferem na incorporação, viabilidade e na manutenção de volume de enxertos ósseos onlay é ainda bastante controverso. Embora pareça existir um consenso de que o processo de revascularização do enxerto é importante para garantir sua sobrevivência, não existem evidências científicas que apontem o papel exato e o tempo exigido da revascularização na manutenção das dimensões do enxerto no longo prazo. Além disso, os aspectos biomoleculares envolvidos na remodelação do enxerto ósseo ainda não estão devidamente estabelecidos e os estudos disponíveis que abordam a relação entre revascularização e a morfologia de enxertos onlay ao longo do tempo são fragmentados. Na realidade este tema não tem sido abordado de maneira multidisciplinar e informações importantes compiladas simultaneamente, tais como o entendimento da cronologia do processo de revascularização, sua implicação na cronologia de eventos moleculares que causam a neo-formação e reabsorção ósseas, bem como o impacto da associação destes fenômenos sobre a longevidade dos enxertos ósseos, ainda não foram devidamente verificados em um mesmo estudo. Recentemente, o nosso grupo desenvolveu estudo para avaliar enxertos onlay de crista ilíaca (osso de origem endocondral). A metodologia utilizada abrangeu a análise histológica, histométrica, tomográfica e imunoistoquímica dos enxertos instalados em mandíbula de coelhos. Os primeiros resultados desta investigação revelaram uma relação inversa entre o tempo de re-vascularização do enxerto e a manutenção do volume e densidade ósseas (Proc. Fapesp 04/01113-4, em andamento). Por outro lado, a calvária - tecido ósseo de origem intramembranosa - tem se constituído em importante foco de interesse científico, em razão de suas vantagens quanto à qualidade e quantidade do tecido ósseo oferece, da baixa morbidade durante o procedimento de coleta e da manutenção do volume enxertado no longo prazo. Diferentemente da crista ilíaca, a calvária exibe em sua arquitetura três camadas distintas: duas camadas estritamente de osso cortical (camadas interna e externa da calvária) e uma camada de osso esponjoso entre as corticais interna e externa. A hipótese de que a micro-arquitetura dos enxertos ósseos seria um fator determinante para a manutenção do volume dos mesmos ao longo do tempo tem sido levantada em muitos estudos. Assim, a comparação entre enxertos de diferentes origens embriológicas e arquitetura interna, utilizando parâmetros e desenho experimental idênticos devem cooperar para o conhecimento da influência dessas características sobre o processo de revascularização e manutenção dos enxertos. Para este estudo serão utilizados sessenta coelhos adultos, machos, tipo New Zealand White, pesando entre 3,5 e 4,0 kg. Todos os animais serão submetidos a cirurgias unilaterais na mandíbula, especificamente na região de corpo mandibular. Um bloco ósseo será removido da calvária na região parietal e transplantado e fixado de maneira onlay para a mandíbula, sendo que em metade dos animais o leito receptor será preparado através de perfurações padronizadas para facilitar a revascularização do enxerto, enquanto no grupo controle o leito permanecerá intacto. Seis coelhos de cada grupo serão sacrificados aos 5, 7, 10, 20 e 60 dias após a cirurgia. Amostras dos sítios experimentais serão preparadas e submetidas à: 1) análise histológica de enxertos ósseos instalados em mandíbula, com ou sem perfurações do leito receptor; 2) procedimentos imunoistoquímicos (anticorpos VEGF e PECAM, Osteocalcina, Osteopontina e Colágeno Tipo I) para identificar os eventos biomoleculares que seguem a enxertia óssea (angiogênese e osteogênese); 3) análise tomográfica para a correlação entre a cronologia da revascularização e os efeitos do tratamento do leito receptor sobre a manutenção das dimensões do enxerto ósseo no longo prazo. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
PEDROSA, JR., WAGNER FERNANDES; OKAMOTO, ROBERTA; PINTO FARIA, PAULO ESTEVES; MANFRIN ARNEZ, MAYA FERNANDA; XAVIER, SAMUEL PORFIRIO; SALATA, LUIZ ANTONIO. Immunohistochemical, tomographic and histological study on onlay bone graft remodeling. Part II: calvarial bone. Clinical Oral Implants Research, v. 20, n. 11, p. 1254-1264, . (06/01771-7)