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Diversidade e estrutura genética em Aulonemia aristulata (Döll) McClure, uma espécie de bambu com potencial fitoterápico

Processo: 09/06817-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2009
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2011
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitotecnia
Pesquisador responsável:Maria Imaculada Zucchi
Beneficiário:Aluana Gonçalves de Abreu
Instituição Sede: Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Secretaria de Agricultura e Abastecimento (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Recursos genéticos vegetais   Repetições de microssatélites   Polimorfismo de um único nucleotídeo   Variação genética   Biodiversidade   Conservação da biodiversidade   Banco de sementes
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:banco de germoplasma | Conservação | Fitoquímicos | Microssatélites | Snp | Variabilidade Genética | Recursos Genéticos Vegetais

Resumo

O Brasil é o país que detém a maior parcela de biodiversidade vegetal do mundo. Embora existam cerca de 60.000 espécies de vegetais superiores catalogadas, apenas 8% foram estudadas para pesquisas de compostos bioativos e 1.100 espécies foram avaliadas em suas propriedades. Dentre as plantas com crescente destaque comercial está o bambu, que apresenta uma ampla gama de usos que vão da construção civil à indústria farmacêutica e cosmética. Estudos em espécies asiáticas já descreveram a atividade antioxidante, antifadiga, antimicrobiana, anti-hipertensiva e anti-inflamatória do extrato de bambu. O Brasil é o país com maior diversidade de espécies de bambu do Novo Mundo. Um estudo recente com Aulonemia aristulata (Döll) MacClure detectou a presença de ácidos e flavonóides com atividades de inibição da germinação e desenvolvimento de raízes. Estes flavonóides teriam também propriedades antioxidantes, que poderiam agir na prevenção de doenças como câncer, inflamação, cardiopatias, artrite e disfunção cerebral. Aulonemia aristulata é endêmica do Brasil ocorrendo nas regiões sudeste e centro-oeste, geralmente em florestas ombrófilas e estacionais e é considerada vulnerável à extinção na lista oficial de espécies ameaçadas de extinção no estado de São Paulo. Este projeto visa descrever a variabilidade genética de uma espécie nativa, ameaçada de extinção e com interesse econômico, a fim de fornecer subsídios para a conservação, preservação e manejo da mesma. Para isso, serão usados marcadores microssatélites nucleares e cloroplastidiais. Além disso, após a etapa de identificação de bioprodutos em A. aristulata, em um estudo paralelo, serão estudados genes associados à via metabólica destes compostos em busca de polimorfismos de base única associados a diferentes perfis fitoquímicos.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
ABREU, ALUANA G.; GROMBONE-GUARATINI, MARIA T.; MONTEIRO, MARIZA; PINHEIRO, JOSE B.; TOMBOLATO, ANTONIO F. C.; ZUCCHI, MARIA I.. DEVELOPMENT OF MICROSATELLITE MARKERS FOR AULONEMIA ARISTULATA (POACEAE) AND CROSS-AMPLIFICATION IN OTHER BAMBOO SPECIES. AMERICAN JOURNAL OF BOTANY, v. 98, n. 4, p. E90-E92, . (09/06817-3)
ABREU, ALUANA G.; GROMBONE-GUARATINI, MARIA TEREZA; VAL, TALITA MOREIRA; ZUCCHI, MARIA IMACULADA. Genetic Diversity and Age Class Structure of Seedlings and Saplings after a Mast Flowering of Bamboo in the Brazilian Atlantic Forest. INTERNATIONAL JOURNAL OF PLANT SCIENCES, v. 175, n. 3, p. 319-327, . (10/00138-4, 09/06817-3)