Avaliação da resistência à fratura de coroas cerâmicas parafusadas a implantes osseointegráveis de diferentes conexões.

Resumo

O objetivo do estudo é avaliar a resistência à fratura de coroas cerâmicas obtidas com pilares de zircônia parafusadas a implantes osseointegráveis de diferentes conexões. Serão formados 3 grupos (n=24): Grupo I - coroa cerâmica adaptada a implante de hexágono externo, Grupo II - coroa cerâmica adaptada a implante de hexágono interno, Grupo III - coroa cerâmica adaptada a implante Cone Morse. Cada grupo será subdividido em 2 subgrupos (n=12) sendo que, nos subgrupos I.a, II.a e III.a, os corpos-de-prova não serão submetidos à ciclagem mecânica. Já nos subgrupos I.b, II.b e III.b, os corpos-de-prova serão submetidos a 2 milhões de ciclos de ciclagem mecânica com aplicação de carga oblíqua de 50N a 2Hz. Os implantes serão embutidos em resina acrílica autopolimerizável a 130° de inclinação em relação ao plano horizontal. As coroas cerâmicas com dimensões semelhantes a um incisivo central superior serão obtidas através da aplicação de cerâmica de recobrimento ao pilar de zircônia e adaptadas aos implantes através de parafusos de retenção de titânio. Todos os corpos-de-prova serão submetidos ao teste de resistência à fratura em uma máquina de ensaios universal com aplicação de carga compressiva a 130° de inclinação a 2mm/min, sendo o teste de resistência realizado ao final da ciclagem mecânica para os corpos-de-prova dos subgrupos I.b, II.b e III.b. Após 1 milhão de ciclos, será realizada a mensuração do valor de destorque. Os dados obtidos serão tabulados e submetidos à análise estatística.