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Risco de dengue para turistas no Brasil na Copa do Mundo FIFA 2014 e nos Jogos Olímpicos Rio 2016, utilizando modelagem matemática

Processo: 12/18463-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de março de 2017
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Epidemiologia
Pesquisador responsável:Eduardo Massad
Beneficiário:Raphael Ximenes
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Dengue   Turistas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dengue | Epidemiologia | Modelo Matemático | Turistas | Viajantes | Modelagem Matemática

Resumo

A Organização Mundial da Saúde estima que três bilhões de pessoas encontram-se em área de risco para contrair dengue no mundo e que, anualmente, ocorram 50 milhões de infecções, com 500.000 casos de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) e 21.000 óbitos, principalmente em crianças [1]. Apesar do vírus da dengue vir se expandindo em escala geográfica nas últimas quatro décadas, ainda não existem medicamentos ou vacinas licenciadas e sem intervenções vetoriais consistentemente eficazes para combater a dengue, que é causada por quatro antigenicamente distintos sorotipos virais [2]. Diante deste cenário a modelagem da dengue tem sido útil para nos ajudar a entender a dinâmica do vírus e na geração de novas hipóteses sobre o porquê de a dinâmica exibir algumas irregularidades, tanto de curto prazo e longo prazo. No entanto, quando comparado com doenças tais como a gripe ou a malária, a literatura de modelagem da dengue é escassa e voltada para um pequeno número de tópicos. E esses modelos de dengue raramente são analisados com um objetivo de saúde pública em mente, e muito pouco de modelagem tem sido feito para avaliar as intervenções de dengue [2]. Dessa forma, este projeto tem por objetivo utilizar técnicas de modelagem matemática para estimar o risco de turistas adquirirem Dengue no Brasil no período da Copa do Mundo FIFA - 2014, em cada uma das 12 cidades-sede, e nas Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016. Utilizaremos como base uma adaptação do modelo matemático desenvolvido por Massad et al. [3]. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
XIMENES, RAPHAEL; AMAKU, MARCOS; LOPEZ, LUIS FERNANDEZ; BEZERRA COUTINHO, FRANCISCO ANTONIO; BURATTINI, MARCELO NASCIMENTO; GREENHALGH, DAVID; WILDER-SMITH, ANNELIES; STRUCHINER, CLAUDIO JOSE; MASSAD, EDUARDO. The risk of dengue for non-immune foreign visitors to the 2016 summer olympic games in Rio de Janeiro, Brazil. BMC INFECTIOUS DISEASES, v. 16, . (12/18463-4)
BURATTINI, M. N.; COUTINHO, F. A. B.; LOPEZ, L. F.; XIMENES, R.; QUAM, M.; WILDER-SMITH, A.; MASSAD, E.. Potential exposure to Zika virus for foreign tourists during the 2016 Carnival and Olympic Games in Rio de Janeiro, Brazil. EPIDEMIOLOGY AND INFECTION, v. 144, n. 9, p. 1904-1906, . (12/18463-4)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
XIMENES, Raphael. Risco de dengue para turistas no Brasil na Copa do Mundo da FIFA 2014 e nos Jogos Olímpicos Rio 2016, utilizando modelagem matemática. 2017. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina (FM/SBD) São Paulo.