Prevalência da diástase do músculo reto abdominal e das queixas de disfunção do assoalho pélvico em mulheres no climatério

Resumo

Introdução: Atualmente a população brasileira está passando por um rápido processo de envelhecimento, e com isso a expectativa de vida tem aumentado significativamente. Para as mulheres, em nossa cultura o grande marco do envelhecimento feminino é o climatério e entre muitas alterações físicas advindas, a diástase do músculo reto abdominal é muito prevalente e junto com ela, estas mulheres apresentam disfunção do assoalho pélvico, que inclui o diagnóstico de incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos dos órgãos pélvicos. Objetivo: Verificar a prevalência da diástase do músculo reto abdominal e das queixas de disfunção do assoalho pélvico em mulheres no climatério. Materiais e métodos: Trata-se de estudo transversal, com mulheres no climatério, com mais 50 anos de idade que frequentam a Universidade Aberta a Terceira Idade da Universidade do Sagrado Coração. Todas as participantes que assinarem o termo de consentimento livre e esclarecido, responderão a questões sócio-demográficas e clínicas, avaliação das medidas antropométricas e medida da distância Inter-Reto Abdominal realizada com paquímetro digital. As mulheres responderão os questionários International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) para incontinência urinária; Escala de Wexner para incontinência fecal; e o questionário International Consultation on Incontinence Questionnaire-Vaginal Symptoms (ICIQ-VS) para identificação de prolapso. Considerando a prevalência estimada de 65% de diástase do músculo reto abdominal em mulheres na menopausa, erro amostral de 3% e nível de confiança de 95%, estima-se um total de 167 mulheres. Resultados esperados: Espera-se relacionar os valores de diástase do músculo reto abdominal com a disfunção do assoalho pélvico, e com isso sugerir a importante relação dos músculos abdominais com queixas de incontinência urinária, fecal e prolapsos pélvicos. Com estes resultados, será possível propor melhores estratégias de prevenção e tratamento destas importantes queixas e assim intervir positivamente na qualidade de vida das mulheres no climatério. (AU)