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A eficiência na polinização em uma espécie de leguminosa com flores de pólen depende do ajuste morfológico com abelhas mamangavas?

Processo: 20/09090-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2021
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2022
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Botânica
Pesquisador responsável:Anselmo Nogueira
Beneficiário:Bruna Campos Barbosa
Instituição Sede: Centro de Ciências Naturais e Humanas (CCNH). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/19544-7 - Efeitos sinérgicos de múltiplos mutualistas nas plantas: como bactérias, formigas e abelhas contribuem para a evolução de um grupo de leguminosas, AP.BTA.JP
Assunto(s):Botânica (classificação)   Interação planta-animal   Polinização   Pólen   Leguminosae   Chamaecrista   Mamangava
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ajuste morfológico | Flores de pólen | polinização por vibração | Interações planta-animal

Resumo

Há cerca de 20.000 espécies de angiospermas que oferecem o pólen como único recurso floral aos seus polinizadores. Essas plantas possuem as chamadas "flores de pólen", as quais os grãos de pólen estão protegidos em anteras poricidas e só são liberados quando abelhas fêmeas vibram as flores, e ocasionalmente quando tocam no estigma, caracterizam a polinização por vibração. A posição relativa entre os órgãos sexuais da flor e as características comportamentais e físicas do polinizador, como seu tamanho, podem ser determinantes nesse processo. Apesar de ser um aspecto menos explorado na literatura, a variação do tamanho corporal ocorre dentro das espécies de abelhas. As abelhas do gênero Bombus variam de tamanho em até 10 vezes, diferenciando-as na divisão de trabalho e na eficiência do serviço de polinização. Diante disso, este trabalho busca investigar o acoplamento morfológico entre abelhas mamangavas da espécie Bombus morio e flores de pólen da espécie Chamaecrista desvauxii var. latistipula (Fabaceae), explorando o papel da variação intraespecífica do tamanho corpóreo dessas abelhas na eficiência da polinização, considerando os componentes quantitativos (e.g. pólen depositado no estigma) e qualitativos (e.g. formação de frutos) da eficiência na polinização. Deste modo, realizaremos o experimento de visita única e análise comportamental das abelhas B. morio durante suas visitas nas flores de C. desvauxii. Além disso, para obtenção da medida de acoplamento morfológico entre abelha e flor, utilizaremos o índice de acoplamento aplicado por Solís-Montero & Vallejo-Marín (2017).

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