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Geoquímica de crostas ferromanganesíferas de vários locais e profundidades na Elevação de Rio Grande, Oceano Atlântico Sul

Processo: 20/13258-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2022
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2022
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Geológica
Pesquisador responsável:Luigi Jovane
Beneficiário:Mariana Benites
Supervisor: Francisco Javier González
Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Instituto Geológico y Minero de España (IGME), Espanha  
Vinculado à bolsa:18/05114-8 - Crostas de ferro e manganês e fosforitas da Elevação do Rio Grande, BP.DR
Assunto(s):Oceanografia química   Depósitos minerais   Petrografia   Mineralogia   Composição química   Rio Grande   Atlântico Sul
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ferromanganese crusts | Marine mineral deposits | phosphatization | Rio Grande Rise | Geoquímica Marinha

Resumo

Há muito se sabe da existência de depósitos de crosta ferromanganesíferas (CFM) na elevação do Rio Grande (ERG), uma das maiores elevações oceânicas do Oceano Atlântico Sul. No entanto, apenas este ano o primeiro estudo geoquímico detalhado sobre as CFM da ERG foi publicado pela candidata a esta proposta no âmbito do seu projeto de doutorado. A geoquímica das CFM do topo da ERG (650-800 m) foi controlada por vários eventos de fosfatização no passado geológico, resultando em alto teor de fosfato e empobrecimento da maioria dos metais raros de interesse econômico, ou seja, Co , Te, Bi, Mo, Zr e os elementos terras raras (ETR). No entanto, o conjunto de amostras de CFM previamente estudadas vem de uma faixa de profundidade e área limitada em comparação com a área total da ERG e, portanto, reflete as condição oceanográficas de um cenário restrito. Por exemplo, a fosfatização depende da profundidade da coluna de água, pois ocorre quando o monte submarino é banhado por água subóxica e rica em fosfato durante episódios de expansão da Zona Mínima de Oxigênio. Da mesma forma, variações da localização geográfica dentro da mesma elevação oceânica podem influenciar a geoquímica das CFM devido a diferentes massas de água, oxigenação, taxa de sedimentação ou padrões de circulação. Desta forma, a investigação de CFM de diferentes locais e profundidades na ERG é fundamental para completar o entendimento dos fatores atuantes na formação e geoquímica das CFM, como enriquecimento em metais de interesse econômico. Este projeto visa aplicar uma série de técnicas analíticas para investigar a petrografia, mineralogia e composição química de CFM de uma gama de locais e profundidades na RGR, em colaboração com o Serviço Geológico da Espanha (Instituto Geologico y Minero de España). Em última análise, este estágio de pesquisa possibilitará na obtenção de resultados de alta qualidade, gerando material publicável de grande relevância para a comunidade científica na área de depósitos minerais marinhos e exportação de conhecimento técnico científico de volta ao Brasil. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
BENITES, MARIANA; GONZALEZ, JAVIER; HEIN, JAMES; MARINO, EGIDIO; REYES, JESUS; MILLO, CHRISTIAN; JOVANE, LUIGI. Controls on the chemical composition of ferromanganese crusts from deep-water to the summit of the Rio Grande Rise, South Atlantic Ocean. MARINE GEOLOGY, v. 462, p. 19-pg., . (20/13258-0, 16/24946-9, 14/50820-7)