Limitações de mobilidade como preditor de baixa atividade física e comportamento sedentário de pacientes com depressão: um estudo com amostra brasileira

Resumo

A atividade física é um ato saudável, que promove inúmeros benefícios, sendo fator protetor para o desenvolvimento de diferentes doenças, especialmente quando praticada dentro das recomendações (300 minutos ou mais) proposta pela Organização Mundial de Saúde. Recentes estudos têm indicado que doenças mentais são relacionadas ao menor acúmulo de AF, onde destacamos a depressão. De fato, a atividade física pode conferir proteção contra o surgimento de depressão. Objetivo: o presente estudo tem como objetivo verificar se em pacientes com depressão, a limitação de mobilidade é um preditor de menor AF e maior CS. Métodos: pessoas diagnosticadas com depressão pela mini entrevista Neuropsiquiátrica Internacional (MINI), serão avaliadas quanto a sintomas de depressão - Montgomery-Asberg Depression Rating Scale MADRS e mobilidade - testes Time up and go - TUG, Time up and go cognitivo, força de preensão manual, teste de caminhada de 6 minutos. O nível de atividade física será avaliado por um acelerômetro tri-axial (GT9X Actigraph, Pensacola, EUA). Resultados esperados: espera-se evidenciar se a limitação de mobilidade é um preditor de menor AF e maior CS.(AU)