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Reconstruindo o argumento de Alan Turing sobre consciência de máquina

Processo: 22/16793-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2023
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2024
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Ciência da Computação
Pesquisador responsável:Fabio Gagliardi Cozman
Beneficiário:Bernardo Nunes Gonçalves
Supervisor: Murray Shanahan
Instituição Sede: Escola Politécnica (EP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Cambridge, Inglaterra  
Vinculado à bolsa:19/21489-4 - O futuro da inteligência artificial: a estrutura lógica do argumento de Alan Turing, BP.PD
Assunto(s):Filosofia da linguagem   Inteligência artificial   Ludwig Wittgenstein   Ciência cognitiva
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alan Turing | Machine Consciousness | Philosophy of Language | Strong Artificial Intelligence | The Turing Test | Wittgenstein and AI | Filosofia da IA, Ciências Cognitivas

Resumo

O conceito de consciência, amplamente entendido como experiência subjetiva, vem recebendo atenção crescente na filosofia e nas ciências cognitivas. Essencialmente, mesmo que a consciência nunca seja implementada em máquinas, os humanos serão forçados a adotar uma postura sobre a questão da consciência da máquina - como as máquinas inteligentes avançadas serão tratadas? Serão vistas como agentes sociais independentes? Como elas vão nos tratar? Turing, um pioneiro da ciência e da filosofia da inteligência de máquina, previu essa questão no final da década de 1940, escrevendo que algumas das objeções contra a inteligência das máquinas são "puramente emocionais", portanto, "há pouco a ser dito que poderia prevalecer, embora a produção real das máquinas provavelmente tenha algum efeito. No contexto de uma controvérsia sobre mentes e máquinas na Inglaterra (1946-1952), Turing foi confrontado com a pronta rejeição da possibilidade da consciência de máquina. Assim, ele sugeriu uma abordagem na qual o senso comum e a linguagem comum desempenham um papel fundamental, seguindo a tradição filosófica de Cambridge desenvolvida principalmente por Ludwig Wittgenstein. Por um lado, Turing rejeitou o uso dualista da linguagem introspectiva frequentemente associada ao conceito de consciência. Por outro lado, ele não descartou a presença de um "mistério sobre a consciência" e "uma espécie de paradoxo ligado a qualquer tentativa de localizá-la". Sua concepção de inteligência era mais ampla do que estreita - não redutível à racionalidade instrumental e permitindo a existência da consciência de máquina. Este projeto visa reconstruir o argumento de Turing sobre a consciência de máquina, fundamentando-o na tradição do senso comum de Cambridge e buscando situá-lo na vanguarda do debate atual sobre a consciência na filosofia e nas ciências cognitivas, com importantes implicações para o futuro da inteligência artificial. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)