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Fatores responsáveis pela vulnerabilidade à extinção em anfíbios brasileiros: contribuições para a conservação

Processo: 23/06999-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2023
Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Aplicada
Pesquisador responsável:Marcio Roberto Costa Martins
Beneficiário:Filipe Alexandre Cabreirinha Serrano
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:20/12658-4 - Desafios para a conservação de anfíbios e répteis escamados, com ênfase na fauna brasileira: de informações básicas às ações de conservação, AP.BTA.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):24/10038-0 - A geometria do declínio: testando a hipótese de centro - abundante para tendências espaciais e temporais de abundância de herpetofauna Neotropical, BE.EP.PD
Assunto(s):Conservação biológica   Anfíbios   Biogeografia   Conservação   Extinção   Herpetofauna   Macroecologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biogeografia | Conservação | extinção | Herpetofauna | Macroecologia | Neotropical | Conservação Biológica

Resumo

(1) Avaliar quais características biológicas e fatores ambientais tendem a tornar as espécies de anfíbios vulneráveis à extinção. (2) De posse desse conhecimento, fornecer sugestões para o aprimoramento do planejamento e das ações de conservação. Plano de Trabalho: Embora as avaliações de risco de extinção sejam um passo importante para a conservação da biodiversidade, por fornecerem informações valiosas sobre vulnerabilidades e ameaças (Stuart et al., 2004; Martins & Molina, 2008; Böhm et al., 2013; ICMBio-MMA, 2018; IUCN, 2020), elas não são capazes de produzir uma avaliação ampla das características biológicas das espécies que as tornam vulneráveis à extinção (e. g., Bielby et al., 2006; Böhm et al., 2016). Diversas características intrínsecas e extrínsecas podem predispor as espécies à extinção, seja por causas naturais ou pelos impactos que a humanidade causa em seus habitats, e o conhecimento dessas características tem grande utilidade na conservação, pois subsidia planejamentos e permitem aperfeiçoamentos de planos de ação (Cardillo et al., 2004; Böhm et al., 2016). Este projeto visa avaliar quais características biológicas e fatores ambientais tendem a tornar as espécies de anfíbios vulneráveis à extinção e, de posse desse conhecimento, fornecer sugestões para o aprimoramento do planejamento e das ações de conservação. Metodologia: A variável que indicará a vulnerabilidade à extinção será a categoria da IUCN (2012) de cada espécie de anfíbio brasileiro na lista de espécies ameaçadas atual (ICMBio-MMA, 2018), com uma escala de cinco níveis: do valor 1 para Menos preocupante (LC) ao valor 5 para Criticamente em perigo (CR; e. g., Cardillo et al., 2004). Serão produzidos mapas de distribuição para todas as espécies (Extensão de ocorrência, IUCN, 2012), com base nos dados de ocorrência utilizados nas avaliações do estado de conservação dos anfíbios pelo RAN-ICMBio, além de dados adicionais ainda não acessados durante as avaliações, que serão buscados de forma sistematizada (ver, e. g., Birskis-Barros et al., 2019).As seguintes características serão testadas em relação à vulnerabilidade à extinção (variáveis preditivas): grau de especialização em habitat (número de habitats ocupados); capacidade de manter populações em áreas alteradas (contando com opinião de especialistas); tamanho do corpo (CRC máximo); fecundidade; e modo reprodutivo. As variáveis preditoras ambientais serão: pluviosidade anual, pluviosidade 12 média dos trimestre mais úmido, temperatura média anual, temperatura média do trimestre mais quente, altitude (Hijmans et al., 2005) e produtividade primária (Imhoff et al., 2004). Também serão testadas como variável preditiva, a influência humana(CIESIN, 2005b). Todas as variáveis preditoras ambientais serão extraídas ao longo da distribuição de cada espécie em software de sistema de informação geográfica (e. g. ArcGIS, QGIS). As filogenias mais recentes e completas dos anfíbios (e. g., Frost et al., 2006; Pyron & Wiens, 2011) serão utilizadas nas análises, visando eliminar o efeito das relações entre as espécies (Freckleton et al., 2002). Modelos lineares generalizados filogenéticos (Orme et al., 2012) serão utilizados nas análises (cf. Böhm et al., 2016), em ambiente R (R Core Team, 2020). (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
CARVALHO, AUGUSTO N.; BAMBIRRA, BRUNO L. DE S.; PASSALACQUA, LEONARDO B.; SERRANO, FILIPE C.. Not armoured enough: The black-and-white tegu Salvator merianae (Squamata: Teiidae) as a predator of armadillos (Cingulata). FOOD WEBS, v. 41, p. 3-pg., . (23/06999-1)