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Alterações neuroinflamatórias, monoaminérgicas, comportamentais e da via autofágica após modulação dos receptores beta 2 noradrenérgicos em um modelo animal de parkinsonismo.

Processo: 23/11559-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2027
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Pesquisador responsável:Regina Helena da Silva
Beneficiário:Regina Helena da Silva
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Alessandra Mussi Ribeiro
Assunto(s):Citocinas  Modelos animais  Neuroinflamação  Noradrenalina  Reserpina 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:citocinas | Doença Parkinson | Modelo Animal | Neuroinflamação | Noradrenalina | reserpina | Modelo animal de doença de Parkinson

Resumo

A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa crônica, multifatorial e fisiopatologicamente caracterizada pela morte progressiva de neurônios dopaminérgicos, resultando em déficits motores. Alguns estudos mostram que a disfunção na via noradrenérgica, está associada a sintomas não motores e à progressão da doença bem como, sugerem que a disfunção na via nigroestriatal seja secundária à disfunção de outras vias neuronais em estágios mais iniciais da DP. Estudos epidemiológicos propõem que o uso crônico de agonistas dos receptores noradrenérgicos - ²2 (RA²2) estão associados à redução do risco para desenvolver DP. Além disso, estudos experimentais mostram que a estimulação da via noradrenérgica, por mecanismos compensatórios, pode aumentar a liberação de dopamina, reduzir a expressão de ±-sinucleína, a ativação microglial e a produção de mediadores pró-inflamatórios, além de modular o fluxo autofágico. Recentemente, nosso grupo de pesquisa avaliou o efeito da modulação farmacológica de agonistas RA²2 em um modelo progressivo de parkinsonismo. Os principais resultados foram a redução das alterações motoras e da expressão de ±-sinucleína em núcleos noradrenérgicos e dopaminérgicos. Com isso, hipotetizamos que a estimulação crônica dos RA²2 possa retardar o início da DP e proteger os neurônios dopaminérgicos contra mecanismos fisiopatológicos associados a doença. Como o desenvolvimento de tratamentos eficazes para a DP exige uma melhor compreensão dos mecanismos subjacentes à neurodegeneração, a presente proposta de pesquisa objetiva avaliar o efeito da modulação farmacológica dos RA²2 sobre alterações neuroinflamátórias, monoaminérgicas, comportamentais, e autofágicas em um modelo animal de parkinsonismo. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
DE GOIS, AUDERLAN M.; BISPO, JOSE M. M.; SANTOS, EDSON R.; SOUZA, MARINA F.; MELO, JOAO E. C.; MENDONCA, MYLAINE S.; ALMEIDA-SOUZA, THIAGO H.; CAMARGO, ENILTON A.; MEDEIROS, KATTY A. A. L.; LEAL, POLLYANA C.; et al. (3-2 agonist and antagonist adrenoceptors induce neuroprotection in a progressive model of parkinsonism. Neuropharmacology, v. 271, p. 13-pg., . (23/11559-0)