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Analise do colágeno por microscopia de segundo harmônico tem valor prognóstico no carcinoma mamário tipo luminal.

Processo: 18/07770-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2018
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2018
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:José Vassallo
Beneficiário:José Vassallo
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Colágenos fibrilares  Prognóstico  Microambiente tumoral  Anatomia patológica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Carcinoma da mama | Fibras de Colágeno | microambiente tumoral | Microscopia de segundo harmônico | prognóstico | Anatomia Patológica

Resumo

A microscopia de Segundo Harmônico (SHG) representa uma importante ferramenta para avaliar a estrutura do colágeno (COL) da matriz extracelular, a qual se modifica durante a progressão tumoral. Desta forma, a técnica é potencialmente relevante para acessar o desenvolvimento do câncer de mama. Nosso objetivo foi usar imagens SHG do estroma tumoral selecionados em cortes histológicos corados com H&E para avaliar o valor prognóstico de parâmetros das fibras COL nas áreas peri- e intratumorais em pacientes com carcinoma ductal invasivo da mama. As análises quantitativas do COL foram feitas utilizando-se o programa ImageJ. Estes parâmetros apresentaram valores significativamente mais altos nas regiões peritumorais. Uniformidade do COL mais alta na região intratumoral foi associada a estádios patológicos mais altos e com a presença de metástases em linfonodos axilares. Em pacientes com o subtipo luminal, avaliado por imunoistoquímica, a uniformidade e quantidade mais elevadas do COL associaram-se de forma independente com pior sobrevida livre de recidiva e sobrevida global, respectivamente. Em um modelo multivariado recursivo partitivo, os valores 12.857 e 11.894 representaram os melhores pontos de cortes para quantidade e uniformidade de COL intratumoral, respectivamente. Estes valores mostraram alta sensibilidade e especificidade para diferenciar diferentes prognósticos. Valores de quantidade e uniformidade de COL intratumoral excedendo esses pontos de corte estiveram fortemente associados a piores sobrevidas livre de recaída e global. Nossos achados apoiam um valor prognóstico potencial da avaliação quantitativa do COL intratumoral por SHG, principalmente no subtipo luminal dos carcinomas mamários. (AU)

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