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Colesterol baixo nem sempre é bom: baixo nível de colesterol associado à diminuição da serotonina e aumento da agressividade em peixes

Processo: 18/13045-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2018
Data de Término da vigência: 31 de março de 2019
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Comportamento Animal
Pesquisador responsável:Percilia Cardoso Giaquinto
Beneficiário:Percilia Cardoso Giaquinto
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Serotonina  Comportamento agressivo 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ação serotoninérgica | colesterol plasmático | comportamento agressivo | Hierarquia de dominância | serotonina | comportamento agressivo

Resumo

A relação inversa entre o colesterol sérico e os níveis de agressão levou à hipótese de colesterol-serotonina. De acordo com essa hipótese, a baixa ingestão dietética de colesterol leva à depressão da atividade serotoninérgica central, que está associada ao aumento da agressão. Aqui apresentamos a hipótese sobre as origens evolutivas do baixo colesterol e comportamento agressivo, investigando a relação entre baixos níveis de colesterol plasmático e comportamento agressivo em peixes. Utilizamos como modelo experimental a tilápia do Nilo, Oreochromis niloticus, espécie de peixe agressivo, com clara relação de subordinação dominante. Os peixes foram tratados com estatina, uma droga redutora de colesterol. Comportamento agressivo, concentrações de serotonina no cérebro e ácido 5-hidroxiindolacético (5-HIAA, o principal metabólito da 5-HT) e colesterol plasmático foram analisados após a administração crônica de estatina. Nossos resultados mostram que os peixes tratados com estatinas reduziram o colesterol plasmático, reduziram os índices telencefálicos de 5-HIAA / 5-HT e aumentaram o comportamento agressivo quando comparados ao grupo controle. Estes resultados indicam que alterações no colesterol plasmático podem afetar os processos neuroquímicos subjacentes ao comportamento agressivo em peixes, sugerindo um mecanismo evolutivo conservado entre os vertebrados. Tais mecanismos podem ser importantes para o controle da agressão em muitas espécies de vertebrados, não apenas em mamíferos, como foi demonstrado até agora. (AU)

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