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Tolerância à seca de propagulos de cana-de-açúcar é melhorada quando o material de origem enfrenta déficit hídrico

Processo: 18/26400-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de março de 2019
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2019
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitotecnia
Pesquisador responsável:Rafael Vasconcelos Ribeiro
Beneficiário:Rafael Vasconcelos Ribeiro
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Propagação  Fisiologia de plantas cultivadas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:acclimation | drought | photosynthesis | propagation | Resilience | Resistance | Fisiologia de Plantas Cultivadas

Resumo

A exposição prévia ao estresse por seca pode deixar marcas nas plantas, levando à aclimatação e um estado permissivo que facilita uma resposta mais efetiva a eventos estressantes subsequentes. Essas marcas de estresse pdoeriam beneficiar plantas obtidas através de propagação vegetativa (propagulos). Aqui, a nossa hipótese foi que propagulos obtidos de plantas previamente expostas ao déficit hídrico teriam melhor performance sob defícit hídrico se comparados aos obtidos de plantas que não enfrentaram condições estressantes. Plantas de cana-de-açúcar foram crescidas sob boa condição hídrica ou submetidas a três ciclos de déficit hídrico pela suspensão da rega. Então, os propagulos foram submetidos ao déficit hídrico. As trocas gasosas foram reduzidas sob déficit hídrico e os propagulos de plantas que experienciaram seca apresentaram uma recuperação mais rápida da assimilação de CO2 e maior eficiência instântanea de carboxilação após a reidratação se comparados aos propagulos de plantas que nunca enfrentaram seca. Os propagulos de plantas que passaram por déficit hídrico também mostraram as maiores concentrações de prolina sob seca assim como maior concentração foliar de H2O2 e atividade da ascorbato peroxidase nas folhas, independente do regime hídrico. Sob boas condições hídricas, os propagulos de plantas que passaram por condições estressantes apresentaram maior concentração de H2O2 e maior atividade da catalase nas raízes se comparados aos propagulos obtidos de plantas que não experienciaram limitação hídrica. Essas mudanças fisiológicas foram associadas com aumento da área foliar e acumulação de massa seca na parte aérea e raiz de propagulos obtidos de plantas estressadas. Nossos resultados sugerem que a concentração de H2O2 nas raízes é um sinal químico associado com a melhoria da performance das plantas de cana-de-açúcar sob déficit hídrico. Em conjunto, nossos achados trazem uma nova perspectiva para os sistemas de produção de cana-de-açúcar, em que a aclimatação vegetal pode ser explorada para o aumento da tolerância à seca em áreas sujeitas ao déficit hídrico. (AU)

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