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Diagenésis da magnetita em ambientes sedimentados quimicamente estratificados da Ria de Mamanguá, Brasil

Processo: 19/03227-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de março de 2019
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2019
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geofísica
Pesquisador responsável:Luigi Jovane
Beneficiário:Luigi Jovane
Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Paleomagnetismo  Propriedades magnéticas  Dissolução 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biogenic Magnetite | dissolution | Magnetic Properties | Pore water Oxygen | Saco do Mamangua RJ | Sulphate-methane transition | Paleomagnetismo

Resumo

Bactérias magnetotáticas (MTB) sintetizam cristais de magnetita e greigita sob condições de baixo oxigênio na coluna de água ou no sedimento superior (bactérias produtoras de greigita são encontradas abaixo da transição oxico-anóxica). Os teores de oxigênio e ferro dissolvidos nos ambientes locais são conhecidos como fatores limitantes para a produção e preservação da magnetita biogênica. A compreensão dos processos que ligam o MTB aos seus ambientes de vida é fundamental para a reconstrução de variações químicas passadas na coluna de água e sedimentos, e para o uso das propriedades magnéticas da magnetita biogênica como indicadores substitutos ambientais. Estudos anteriores sugeriram que os tipos de magnetita biogênica (BS) e biogênica dura (BH) freqüentemente identificados estão associados a morfologias equantes e mais alongadas, respectivamente, e que sua abundância varia de acordo com o teor de oxigênio sedimentar, onde o MTB produz o BH componente vivo em ambientes menos oxigenados. Testamos esta hipótese em um estudo magnético ambiental e geoquímico integrado de alta resolução de sedimentos de superfície de Mamanguá Ría, SE Brasil. Com base nos perfis de água intersticial e propriedades magnéticas, demonstramos que tanto os componentes BS como BH ocorrem em ambientes microaeróbicos e que, como o teor de oxigênio sedimentar diminui com a profundidade, o componente BS desaparece antes do componente BH. Com enterramento continuado na zona diagenética sulfídica, ambos os componentes sofrem dissolução progressiva, mas o componente BH é mais resistente à dissolução do que o componente BS. Nossas observações confirmam inferências anteriores sobre a relativa estabilidade dessas fases e fornecem uma base mais firme para o uso desses dois tipos de magnetita biogênica como proxies paleoambientais. (AU)

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