Busca avançada
Ano de início
Entree

Reforma e crise política no Brasil - os conflitos de classe nos governos do PT

Processo: 19/27827-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no exterior
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2020
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2021
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Estado e Governo
Pesquisador responsável:Armando Boito Júnior
Beneficiário:Armando Boito Júnior
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Crise política  Processo político  Poderes do Estado  Burguesia  Classe social  Governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010)  Governo Dilma Rousseff (2011-2016)  Brasil  Publicações de divulgação científica  Livros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bloco no poder | Brasil | burguesia | Crise Política | governos PT | relações de classe | Poder de Estado e processo político

Resumo

Este livro examina o processo político brasileiro no período de 2003 a 2016, que foi o período dos governos liderados pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e da crise política do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. O autor sustenta que os conflitos partidários, ideológicos e institucionais que marcaram a política brasileira estavam vinculados aos conflitos distributivos de classe presentes na economia e na sociedade. O livro mostra que a política neo desenvolvimentista dos governos do PT, de intervenção do Estado para estimular o crescimento econômico e reduzir a pobreza, mas sem chegar a romper com o modelo capitalista neoliberal, representou prioritariamente os interesses da grande burguesia interna brasileira e se apoiou numa frente política ampla e heterogênea que abarcou a baixa classe média, a classe operária, o campesinato e os trabalhadores da massa marginal. A oposição a esses governos, encabeçada pelo PSDB e orientada pela plataforma neoliberal ortodoxa, é caracterizada no livro como representante do capital financeiro e produtivo internacional e da fração da burguesia brasileira integrada a esse capital. A base de apoio preferencial desses segmentos burgueses foi, acima de tudo, a camada superior da classe média. Quando em 2014 esse campo neoliberal ortodoxo iniciou sua ofensiva para restaurar a hegemonia política que perdera a partir de 2003, teve o seu sucesso facilitado pelas defecções que ocorreram na frente política que apoiava o governo. Os conflitos de classe intensificaram-se, originando embates institucionais e ideológicos que polarizaram, de modo incomum, a sociedade brasileira, abalando a democracia consagrada na Constituição de 1988. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)