Diversidade oculta em Prochilodus nigricans: uma nova linhagem genética na bacia do rio Tapajós

• Processo: 20/10906-0
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2020
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2021
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Genética - Genética Animal
• Pesquisador responsável: Pedro Manoel Galetti Junior
• Beneficiário: Pedro Manoel Galetti Junior
• Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Bacia amazônica Biodiversidade Diversidade genética Ictiofauna Genética da conservação Delimitação de espécies
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Bacia Amazônica | Biodiversidade | delimitação de espécies | Diversidade Genética | ictiofauna | MOTUs | Genética da Conservação

Resumo

Com ampla distribuição na bacia do rio Amazonas, a espécie migradora Prochilodus nigricans teve sua validade taxonômica recentemente questionada quando foram detectadas diferenças genéticas entre as populações da Amazônia Ocidental e Oriental no escudo brasileiro. Essa área tem sido vista como uma região de alta diversidade ictiofaunística e endemismo, na qual se levantou a origem híbrida da bacia do rio Tapajós. Neste artigo nós relatamos uma nova linhagem molecular em P. nigricans do rio Tapajós, destacando que esta região ainda esconde diversidade taxonomicamente significativa. Redes de haplótipos foram reconstruídas usando os marcadores mitocondriais COI e ATP6/8, os quais também foram usados para calcular a distância genética entre clusters. Além disso, nós conduzimos uma abordagem de delimitação de espécies empregando o modelo Yule-Coalescente Generalizado Misto (GMYC) com sequências COI produzidas no presente trabalho e outras publicadas para espécimens amostrados na bacia do rio Amazonas. Além da diferenciação genética em P. nigricans, nossos achados reforçam a hipótese de origem híbrida da bacia do rio Tapajós e reafirmam a importância de estudos que busquem investigar a diversidade oculta para abordar questões taxonômicas e biogeográficas, as quais certamente beneficiam melhores ações de conservação da biodiversidade. (AU)