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Quercetina diminui a sobrevivência de células B-1 redioaresostentes in vitro por restaurar a expressão de miR15a/16

Processo: 20/15125-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2021
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2021
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Ana Flavia Popi
Beneficiário:Ana Flavia Popi
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Subpopulações de linfócitos B  MicroRNAs  Quercetina  Proteínas Wnt  Leucemia linfocítica crônica de células B 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:células B-1 | Leucemia linfocitica cronica | miRNA | quercetina | Wnt | Imunologia

Resumo

Leucemia Linfocítica Crônica (LLC) é uma neoplasia caracterizada pela expansão de células B-1 CD5+. Camundongos NZB são um modelo experimental para LLC pois apresentam similaridades à doença em humanos como: aumento de clones de células B-1 malignos associados à idade e diminuição da expressão de miR-15a/16. Foi demonstrado que a entrega por transfecção lentiviral de miR-15a/16 atenua as manifestações da doença neste modelo animal. Atualmente, novas estratégias terapêuticas para câncer têm sido baseadas nos miRNAs. Componentes naturais como quercetina podem modular estes miRNAs, consequentemente, diminuindo oncogenes ou estimulando genes supressores de tumor por alterar a expressão de miRNAs relacionados. Aqui, nós investigamos os efeitos da quercetina na expressão de miRNA15a/16 por células B-1 radioresistentes. Está descrito que uma pequena porcentagem de células B-1 sobrevivem à irradiação in vitro, e estas células apresentam similaridades a células B derivadas de LLC. Nestas células, o nível de miR15a/16 está diminuído e Bcl-2 está aumentado. O tratamento com quercetina restaura ambos a níveis normais. Além disso, a transferência de células B-1 radioresistentes a camundongos NOD/SCID causa a expansão desta população e migração para o fígado. Após o tratamento com quercetina, mesmo células B-1 radioresistentes não são capazes de expandir ou disseminar in vivo, e os níveis de miR15a/16 e Bcl-2 estão normais. Nossos dados suportam a hipótese que quercetina pode atuar como uma importante molécula auxiliar no restabelecimento de níveis normais miRNA15a/16, deixando as células mais permissivas à indução de apoptose. Este trabalho pode ajudar no desenho de novas abordagens terapêuticas para pacientes com LLC. (AU)

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